Como sempre, nesta época de planejamento, todas as escolas do PEA querem saber: qual é o Ano Internacional para 2016? A resposta, desta vez, demanda uma reflexão mais ampla.
O calendário da UNESCO continua sendo um parâmetro importante para as escolas associadas.
Mas, como temos insistido nos últimos anos, não pode ser o único referencial, até porque nem sempre a definição dos anos internacionais, que fica a cargo da Assembleia Geral da ONU, condiz diretamente com a realidade brasileira.
Este é o caso de 2016, que será o Ano Internacional dos Camelídeos (que trata de espécies que não vivem no Brasil) e o Ano Internacional dos Pulsos (um certo tipo de leguminosas com vagens secas, como o feijão, a ervilha e o grão-de-bico).
As escolas têm liberdade para definir suas escolhas, mas a sugestão do PEA é que sigam o Ano Internacional do Entendimento Global, que deverá ser, em breve, referendado pela ONU e adotado pela UNESCO. A escolha se deve à proximidade com o eixo estratégico central que deve orientar o trabalho de todas as escolas associadas (este, sim, decisivo e obrigatório): a cidadania planetária.
A proposta do Ano Internacional para o Entendimento Global partiu de um conjunto de organizações científicas europeias e foi apresentada em um encontro nacional da Rede PEA, realizado neste ano em Portugal. O Ano Internacional do Entendimento Global (IYGU) aborda as formas como os indivíduos, as sociedades e as diferentes culturas impactam no modo como vivemos e moldamos a natureza.
Um dos objetivos da proposta é levar os alunos a perceber as consequências do nosso comportamento cotidiano. Assim, é uma oportunidade para que as escolas discutam estilos de vida, de modo a torná-los mais sustentáveis.
Fonte: UNESCO
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