COMISSÃO INTERSETORIAL SELO UNICEF 2013/2016

COMISSÃO INTERSETORIAL SELO UNICEF 2013/2016

sábado, 30 de janeiro de 2016

NUCA - CMDCA e COMISSÃO INTERSETORIAL DO SELO UNICEF PROMOVERÁ A CAMPANHA "FORA DA ESCOLA NÃO PODE!"



Em 2010, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e o Instituto de Estatística da UNESCO (UIS) deram início à Iniciativa Global Out of School Children (OOSC) – Pelas Crianças Fora da Escola. No Brasil, o projeto é desenvolvido em parceria com a Campanha Nacional pelo Direito à Educação. Além do relatório Todas as Crianças na Escola em 2015, a iniciativa inclui a mobilização Fora da Escola Não Pode!

O desafio do País é grande. Uma análise feita pelo UNICEF e a Campanha Nacional pelo Direito à Educação mostrou que, segundo os Microdados do Censo Demográfico 2010 (IBGE), mais de 3,8 milhões de crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos de idade estão fora da escola no Brasil. Os grupos mais atingidos pela exclusão são as crianças de 4 e 5 anos, com idade para frequentar a pré-escola, e os adolescentes de 15 a 17 anos, que deveriam estar no ensino médio.
Os indicadores mostram também que as crianças e os adolescentes mais vulneráveis à exclusão escolar são os negros e os indígenas, os com deficiência, os que vivem na zona rural, no Semiárido, na Amazônia e na periferia dos grandes centros urbanos.

Para que o Brasil possa garantir a cada criança e adolescente o direito de aprender, é necessário voltar a nossa atenção para os meninos e as meninas que estão fora da escola. E também àqueles que, dentro da escola, têm os riscos de abandono e evasão aumentados devido a fatores e vulnerabilidades diversos, como a discriminação e o trabalho infantil.

A exclusão escolar é um fenômeno complexo e a sua superação requer mais do que boa vontade. É preciso que o Estado cumpra o seu dever constitucional e que haja a participação e o compromisso de toda a sociedade e de cada um de nós para garantir o acesso, a permanência, a aprendizagem e a conclusão da educação básica na idade certa.

Os indicadores mostram também que as crianças e os adolescentes mais vulneráveis à exclusão escolar são os negros e os indígenas, os com deficiência, os que vivem na zona rural, no Semiárido, na Amazônia e na periferia dos grandes centros urbanos.

Para que o Brasil possa garantir a cada criança e adolescente o direito de aprender, é necessário voltar a nossa atenção para os meninos e as meninas que estão fora da escola. E também àqueles que, dentro da escola, têm os riscos de abandono e evasão aumentados devido a fatores e vulnerabilidades diversos, como a discriminação e o trabalho infantil.

A exclusão escolar é um fenômeno complexo e a sua superação requer mais do que boa vontade. É preciso que o Estado cumpra o seu dever constitucional e que haja a participação e o compromisso de toda a sociedade e de cada um de nós para garantir o acesso, a permanência, a aprendizagem e a conclusão da educação básica na idade certa

Mais do que o nome da iniciativa desenvolvida no Brasil desde 2010 pelo UNICEF e pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação, o mote Fora da Escola Não Pode! é um alerta para que nenhum de nós tolere essa situação.

" Diante do exposto pelo UNICEF, o NUCA, CMDCA e a Comissão Intersetorial abraçam a CAMPANHA: FORA DA ESCOLA NÃO PODE! Iremos nas escolas, nas emissoras de rádio, nas feiras livres, etc falando da campanha, alertando a sociedade para esse mal que assola as nossas crianças.  Lugar de criança É NA ESCOLA." - Eduardo Vasconcelos - Articulador.

NUCA - CMDCA E COMISSÃO INTERSETORIAL - SELO UNICEF 2013/2016 PROMOVE OFICINAS


quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Relatório aponta as maiores causas de morte infantojuvenil no mundo

As infecções respiratórias são as principais responsáveis pela morte de crianças e adolescentes no mundo, segundo um estudo inédito divulgado ontem na revista Jama Pediatrics, da Associação Médica Americana. Pela primeira vez, pesquisadores fizeram um recorte infantojuvenil do relatório Carga global de doenças, publicação que sintetiza os óbitos mundiais ano a ano.
O levantamento indicou que, em 2013 (de quando são os dados mais recentes), 7,7 milhões de meninos e meninas de até 19 anos morreram. A maior concentração de óbitos está na primeira infância: 6,28 milhões de mortes ocorreram na faixa etária de 0 a 5 anos. O ranking é liderado pelo Japão, com o menor número de mortes infantojuvenis, proporcionalmente. O Brasil aparece em 19º, atrás de países como Irã, México e Venezuela.
Os autores do estudo, da Universidade de Washington, destacaram a necessidade de se investigar as causas de morte de crianças em uma faixa mais ampla da que costuma aparecer em levantamentos epidemiológicos. “A literatura atual foca nas taxas de mortalidade e nas tendências ano a ano entre crianças com menos de 5 anos, havendo pouca informação de comparação sobre doenças entre crianças mais velhas e adolescentes. Crianças e adolescentes constituem cerca de um terço da população mundial e seu status de saúde é importante para cada país e sociedade”, escreveram no artigo. De acordo com eles, os dados apresentados agora devem fornecer ferramentas para políticas públicas em países onde a mortalidade
Fonte: Robson Pires

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Prazos para publicação das ações do NUCA na plataforma “Crescendo Juntos”


Os prazos para publicação das ações do NUCA na plataforma “Crescendo Juntos”, divulgados nas capacitações, no site do Selo UNICEF e no site da Rede NUCA, são sugestões para organizar os trabalhos e o fluxo na plataforma, evitando o acúmulo de atividades nos municípios. 

O prazo final para publicação de todas as atividades relacionadas aos Núcleos de Cidadania dos Adolescentes é o dia 31 de março de 2016. A partir desta data não será mais possível publicar nenhuma atividade na Plataforma Crescendo Juntos, uma vez que, no dia 01 de abril de 2016, começa o processo de validação dos materiais publicados pelos municípios no Mural de Resultados da plataforma. 

É importante ressaltar que todos os materiais do NUCA necessários para a validação no Selo UNICEF devem ser publicados diretamente na plataforma. Nos próximos dias serão encaminhados aos articuladores e articuladoras as declarações emitidas pelo Instituto da Juventude Contemporânea para comprovação da criação do NUCA.

Fonte: Selo Unicef

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

NUCA FAZ MAPEAMENTO DOS ESPAÇOS DE OPORTUNIDADES NO FORÇA JOVEM CENTRO E NAS COMUNIDADES DO JURITI E PRIMEIRA LAGOA

 Eduarda-NUCA fazendo o Mapeamento do Força Jovem - Centro


 Galera do Força Jovem - Centro - Após o Mapeamento

 Ana Paula - NUCA - Mapeamento - Força Jovem - Sitio Juriti
 Galera do Força Jovem da Comunidade do Juriti após o Mapeamento

 Gabriel Toge - NUCA mapeando o Força Jovem na Comunidade de Primeira Lagoa

 Centro: Ana Paula e Gabriel - NUCA entre representantes do Força Jovem de Primeira Lagoa após p Mapeamento
Ontem (21) Ana Paula, Maria Eduarda e Gabriel Toge, ambos do NUCA estiveram fazendo o Mapeamento dos Espaços de Oportunidades no Força Jovem (antigo) PROJOVEM nas Comunidades de Juriti e Primeira Lagoa, como no Força  Jovem - Centro - Nova Cruz.

Todos acharam interessante e aproveitaram para acrescentar no Mapeamento as necessidades que a comunidade almeja, como por exemplo: Quadra de Esporte, Campo de Futebol, Projeto Cinema na Escola, um melhor atendimento nos Postos de Saúde, entre outras coisas.

Muitos deles confirmaram seu engajamento nessas lutas, inclusive aderindo ao NUCA, passando assim a serem uma semente em suas comunidades do NUCA.

Nas 3 (três) unidades do Força Jovem foram tirados representantes (jovens) para participarem das 5 (cinco) Oficinas que o NUCA e a Comissão Intersetorial irá realizar nos dias 04 e 11 de fevereiro na Escola Municipal Nestor Marinho.

Nessa sexta-feira (22) será a vez da Pastoral da Juventude (PJ) da Igreja Católica na Comunidade do Juriti e a noite será o Grupo de Artes Marciais.

Os mapeamentos está sendo monitorado pelo Articulador do Selo, Eduardo Vasconcelos, que ao mesmo tempo tira todas as dúvidas da galera jovem e de seus coordenadores.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Como a intervenção precoce pode mudar a vida de crianças com deficiência

Os pequenos com atraso no desenvolvimento ou que nascem com anormalidades agora têm garantido por lei o direito a um atendimento multidisciplinar já nos primeiros dias de vida. Entenda a importância disso para o crescimento saudável desses brasileirinhos.


Dados do censo demográfico de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que 5,3% dos brasileiros com idades entre 0 e 14 anos sofrem com a deficiência visual. Quando se trata de problemas auditivos, essa faixa etária representa 1,3% dos afetados. Alterações motoras atingem 1% das crianças e jovens, e os problemas mentais e intelectuais acometem 0,9% dos cidadãos mirins. Todas essas pessoas sofrem, desde a infância, com a falta de acesso a uma educação de qualidade, a uma cidade adaptada às suas demandas e, muitas vezes, a um sistema de saúde que atenda suas necessidades para um desenvolvimento normal e saudável.

Mas o Brasil deu mais um passo rumo a essas conquistas. Aprovada no dia 6 de julho de 2015, a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI) entrou em vigor no último dia 2 de janeiro. Também conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência, a LBI traz avanços em diversas áreas de políticas públicas que beneficiam toda a população, inclusive os pequenos. No campo educacional, por exemplo, a lei estabelece uma educação mais inclusiva. Já na saúde, um dos principais pontos é o direito ao diagnóstico e à intervenção precoces, realizados por uma equipe multidisciplinar. E é nessa questão que queremos focar.

"Diversos estudos mostram que quanto mais cedo um bebê recebe os estímulos certos, muito mais promissor será seu desenvolvimento", observa a deputada Mara Gabrilli, relatora do projeto que deu origem à LBI. E isso vale para todos os recém-nascidos, até mesmo aqueles com qualquer tipo de deficiência. Só que, no caso deles, muitas vezes é necessário que essa estimulação seja feita e acompanhada por especialistas, a fim de detectar e prevenir atrasos - e é disso que se trata a intervenção precoce. "Ela é fundamental para o sucesso na comunicação, socialização, coordenação motora e outros aspectos do crescimento dessas crianças", destaca a deputada.

A seguir, saiba mais sobre quem pode receber intervenção precoce, suas vantagens e onde ter acesso a esse direito. 

Quem pode se beneficiar com a intervenção precoce

Não são apenas os recém-nascidos com deficiência que estão aptos a contar com esse atendimento. Crianças que nascem com malformações cerebrais, cardiológicas ou mesmo de face, como o lábio leporino, também são indicadas para a intervenção precoce. Os pequenos que têm complicações decorrentes de infecções intraútero - a exemplo de sífilis, toxoplasmose e HIV - também fazem parte da turma que deve receber um atendimento multidisciplinar.

"Prematuros que tiveram asfixia neonatal ou que ficaram em uma internação prolongada também têm indicação", conta a neuropediatra Danielle Christofolli, médica responsável pelo Ambulatório de Diagnóstico da APAE de São Paulo. Crianças autistas são outras que podem tirar vantagem da terapia antecipada, embora o diagnóstico do transtorno não seja feito logo nos primeiros meses de vida. 

Microcefalia

Os pequenos que nascem com essa malformação cerebral estão no time daqueles que devem receber a intervenção precoce. "Se forem atendidos logo nas primeiras semanas de vida, é possível amenizar problemas que esses bebês tenham para amamentar e se posicionar ou mesmo prevenir que o corpo deles cresça de uma forma anormal", exemplifica o terapeuta ocupacional americano Bryan Mattson, especialista em pediatria e intervenção precoce.

Daí porque o Ministério da Saúde lançou as Diretrizes de Estimulação Precoce para crianças de 0 a 3 anos com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor causado pela microcefalia. O documento foi elaborado devido ao surto da malformação em todo o país, provocado pelo vírus zika. Além de orientar funcionários da rede pública de saúde para intervir e estimular corretamente, o governo pretende capacitar 7.525 profissionais para atuar em conjunto no atendimento a esses pacientes.

A importância de intervir cedo

"Quanto antes a gente intervém, mais novo e maleável é o cérebro da criança", diz Danielle Christofolli. Desse modo, a chance de o pequeno absorver os estímulos recebidos é bem maior. "Isso tem a ver com a plasticidade do sistema nervoso central ao longo da primeira infância", explica a neuropediatra da APAE. O ideal é que o tratamento comece antes dos 12 meses. "O desenvolvimento cerebral é muito grande nos primeiros dois anos de vida. Se você perde essa janela de oportunidade para estimular a criança, fica mais difícil depois", pontua a neuropediatra Mara Lúcia Schmitz Santos, coordenadora do Ambulatório Bebê de Risco do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, no Paraná.

Inclusive, se a intervenção demora para acontecer, as dificuldades e atrasos do pequeno tendem a piorar. "A criança não vai parar de aprender, brincar e crescer porque ela tem um problema. Ela vai achar o caminho mais fácil para fazer isso, o que nós chamamos de compensação", ensina Bryan Mattson. Segundo ele, a partir do momento em que essas alternativas viram regra, fica difícil revertê-las. "Então, quanto mais tempo o pequeno passar sem terapia, mais ele vai desenvolver maneiras anormais de fazer uma séries de coisas", conclui o especialista.

Vantagem econômica

Segundo Mattson, diversos estudos já demonstraram que, em termos de saúde pública, a intervenção precoce também é uma forma de economizar. "Uma pesquisa mostrou que para cada 1 dólar gasto antes dos 3 anos, 17 dólares são economizados depois dessa idade", conta o terapeuta ocupacional. Isso significa que, quanto mais cedo a terapia começar, menos será gasto com outras técnicas terapêuticas lá na frente. 

Equipe multidisciplinar

A intervenção precoce pressupõe um atendimento multidisciplinar, ou seja, que inclui profissionais de várias áreas: fisioterapeutas, psicólogos, médicos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais... O ideal é que esse atendimento seja feito em conjunto, de modo que todos os especialistas se comuniquem e atendam da melhor forma os pequeninos. "Apenas um profissional não consegue atingir todas as esferas de tratamento de que essas crianças necessitam. Um paciente com atraso motor e de fala, por exemplo, precisa de um fisioterapeuta e de um fonoaudiólogo", esclarece Danielle Christoffoli.

Vale lembrar que a família também tem um papel fundamental nesse processo. Até porque, é no ambiente domiciliar que a criança passa a maior parte do tempo e recebe um grande número de estímulos. "Quando os familiares se engajam no tratamento e seguem as orientações dos profissionais, é criado um ambiente de continuidade da terapia em casa", orienta a neuropediatra da APAE de São Paulo. Quando os pequenos vão para a escola, essa instituição também passa a ter uma grande responsabilidade sobre o seu desenvolvimento.

Como ter acesso à intervenção precoce

Em geral, se o bebê não foi diagnosticado com nenhum problema ao deixar a UTI neonatal, é o pediatra quem vai detectar eventuais atrasos no desenvolvimento. Nesses casos, ele pode decidir encaminhar o pequeno para um centro especializado em intervenção precoce. Se o atendimento for feito na rede pública, a criança pode ser encaminhada para um dos 136 Centros Especializados em Reabilitação (CER) do país ou para algum dos Núcleos Integrados de Reabilitação do município em que ela mora.

Entidades como a APAE, a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) e a Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação também oferecem esse tipo de atendimento. Instituições privadas - a exemplo dos hospitais Albert Einstein, Sírio Libanês e Santa Joana, todos em São Paulo, e do Pequeno Príncipe, no Paraná - são outras que contam com ambulatórios especializados na estimulação dessas crianças.

Fonte: educarparacrescer.abril.com.b

Prefeitura cria Conselho Gestor do Fundo Municipal de Habitação e Interesse Social

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O Conselho é composto por representantes de entidades públicas, privadas e movimentos populares
No encontro foi aprovado o calendário de reuniões que serão realizadas mensalmente toda segunda quarta-feira, às 10h, na Prefeitura de Nova Cruz.
O município de Nova Cruz conta agora com o Conselho Gestor do Fundo Municipal de Habitação e Interesse Social de Nova Cruz (CGFHIS), como manda a Lei Municipal nº 1.186/20 de 9 de setembro de 2015 que cria o Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social (FHIS). O Conselho é composto por dois representantes sendo o titular e o suplente de entidades públicas, privadas e movimentos populares. A reunião para criação do conselho aconteceu nessa terça-feira (19), na Prefeitura de Nova Cruz.
O Conselho formado é composto por membros de entidades públicas abrangendo as secretarias municipais de Assistência Social, Finanças, Agricultura e Infraestrutura. Já os participantes de entidades privadas aglomeram representantes do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL). No tocante a representatividade dos movimentos sociais, o Conselho agrega a Associação Comunitária de Criadores de Suíno de Nova Cruz e a Igreja Católica.
No encontro foi aprovado o calendário de reuniões que serão realizadas mensalmente toda segunda quarta-feira, às 10h, na Prefeitura de Nova Cruz. A próxima reunião ordinária do CGFHIS acontece no dia 17 de fevereiro.

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

NUCA REALIZA MAPEAMENTO DOS ESPAÇOS DE OPORTUNIDADES - CONSELHO TUTELAR - CRAS CENTRO E CREAS

 Mapeamento CONSELHO TUTELAR

 Mapeamento CRAS - CENTRO



 Mapeamento - CREAS
Desde o inicio de dezembro de 2015, que o NUCA (Núcleo de Desenvolvimento e Participação d@s Adolescentes) vem realizando o Mapeamento dos Espaços de Oportunidades, mas para os nossos leitores/as e em especial os adolescentes primeiro precisamos responder o que são Espaços de oportunidades para Adolescentes: É tudo que acontece ma sua cidade e que promove desenvolvimento, interação, qualidade de vida de adolescentes. São os projetos, ações, iniciativas do governo ou da sociedade civil que tem como objetivo contribuir para a melhoria do bairro, comunidade, cidade, territórios, etc.

Por isso os adolescentes novacruzenses fazem a sua parte, ou seja, estão fazendo um levantamento para se terem uma verdadeira noção dos espaços e oportunidades que tem e quais são as melhorias que precisam serem feitas.  Lembrando que, muitas dessas ações são obrigatoriedade são dos nossos governantes que iniciativas da sociedade também devem ter o apoio do Poder Público, seja ele executivo como legislativo.

O NUCA de Nova Cruz vem fazendo estrategicamente o Mapeamento nos órgãos públicos, depois será vez da sociedade civil para depois elaborarem um minucioso relatório que será entregue ao Prefeito CID ARRUDA para que o mesmo possa ampliar, melhorar e ajudar para cada vez mais a eficacia seja um ponto principal nas atividades em prol desses adolescentes.  O NUCA vem fazendo a sua parte.

Esses últimos Mapeamentos foram feitos pelos adolescentes: Wanessa Barbosa e Gabriel Toge com o acompanhamento do Articulador do Selo, Eduardo Vasconcelos.  

sábado, 16 de janeiro de 2016

UNICEF mobiliza municípios no combate ao Aedes Aegypti

O mosquito Aedes Aegypti transmite dengue, zika e chikungunya. #CombateAedes


O Brasil está em estado de alerta após um aumento expressivo dos casos de microcefalia em recém-nascidos, registrados principalmente na Região Nordeste do País. Segundo o Ministério da Saúde, de meados de outubro até 9 de janeiro, foram registrados mais de 3,5 mil casos. É possível que a morte de 46 bebês tenha relação com o virus da zika. Infelizmente, a tendência aponta para o crescimento rápido desses números. Até 2014, a média histórica no Brasil havia sido de 156 casos de microcefalia por ano.

O Ministério da Saúde reconhece a existência de relação entre os casos de microcefalia e o vírus zika, transmitido pelo Aedes Aegypti, vetor também da dengue e da chikungunya. Para isso, é importante que todos estejam cientes dos riscos, de como se prevenir e ajudar a eliminar o mosquito e seus criadouros.

Orientações para a população

A forma mais eficaz de prevenção é o combate ao mosquito Aedes Aegypti. Seguem algumas ações periódicas que a população deve tomar:

  • Verificar se a caixa d’água está bem tampada
  • Deixar as lixeiras bem tampadas
  • Colocar areia nos pratos de plantas
  • Recolher e acondicionar o lixo do quintal
  • Limpar as calhas
  • Cobrir a piscina
  • Tapar os ralos e baixar as tampas dos vasos sanitários
  • Limpar a bandeja externa da geladeira
  • Limpar e guardar as vasilhas dos bichos de estimação
  • Limpar a bandeja coletora de água do ar-condicionado
  • Cobrir bem a cisterna
  • Cobrir bem todos os reservatórios de água
A limpeza não se restringe só às residências. É importante ficar atento a possíveis focos de água parada na escola, no trabalho e em outros locais frequentados diariamente.

Áreas de maior vulnerabilidade e prevenção

As áreas com mais focos do mosquito transmissor estão concentradas nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste, mas quase todos os estados brasileiros possuem áreas de risco ou alerta para a presença do mosquito Aedes Aegypti. Esses focos podem surgir por meio do acúmulo de lixo, armazenamento de água em cisternas e caixas d’água e pequenos reservatórios nas casas. É importante que a população esteja atenta, conheça as formas de cuidado e faça vistorias periódicas para eliminar recipientes que acumulam água parada.


Atuação do UNICEF

O UNICEF está atuando em parceria com o Ministério da Saúde na mobilização da população para a erradicação do Aedes Aegypti, transmissor do vírus zika e de outras doenças. Assim, as informações relevantes ao combate do mosquito e sobre como se prevenir podem chegar mais rápido a todas as regiões do País.

Por meio das iniciativas Selo UNICEF Município Aprovado e Plataforma dos Centros Urbanos, o UNICEF pretende alcançar os mais de 1.700 municípios brasileiros em que atua diretamente na Amazônia e no Semiárido e nas áreas mais vulneráveis de oito capitais brasileiras.

Informações adicionais

O Ministério da Saúde atualiza semanalmente as informações sobre a epidemia do vírus zika e a microcefalia. Acesse aqui o Boletim, atualizado toda terça-feira:http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/197-secretaria-svs/20799-microcefalia


Perguntas e respostas (Ministério da Saúde):



Informações sobre repelentes:



Sobre o protocolo de atenção a crianças com microcefalia:


Fonte: UNICEF

Homicídios de Adolescentes: Futuro Interrompido

A tragédia dos homicídios

Você sabia que, todos os dias, 28 crianças e adolescentes morrem assassinados no Brasil[1].

O Brasil é o segundo país do mundo em número de assassinatos de adolescentes, atrás somente da Nigéria[2].
Se as condições atuais do País prevalecerem, cerca de 42 mil adolescentes brasileiros poderão ser assassinados até 2019[3].

Quem são os adolescentes assassinados

As crianças e adolescentes assassinados têm cor, classe social e endereço.

São em sua maioria meninos negros, pobres, que vivem nas periferias e áreas metropolitanas das grandes cidades.
A taxa de homicídio entre adolescentes negros é quase 4 vezes maior do que aquela entre os brancos. O fato de ser homem multiplica o risco de ser vítima de homicídio em quase 12 vezes.

Quem são os responsáveis?

As mortes dos adolescentes negros são muitas vezes justificadas, de forma equivocada, pelos conflitos entre facções rivais e pelo tráfico de drogas.

Entre 92% e 95% dos homicídios em geral cometidos no Brasil não são solucionados[4]. Parte dessa estatística se dá por causa dos chamados “autos de resistência”: mortes e lesões corporais decorrentes do uso da força por agentes do Estado não são investigados caso os mesmos aleguem legítima defesa.
O Projeto de Lei 4471/2012, que ainda está em tramitação na Câmara dos Deputados, exige a investigação dessas mortes e lesões corporais.

O que precisa ser feito?
  • Garantir a investigação imparcial de todos os homicídios para encontrar os responsáveis e aplicar as medidas previstas em lei, aprovando, por exemplo, o projeto de lei 4471/2012 dos autos de resistência.
  • Desenvolver protocolos e a formação dos policiais para atuarem de acordo com princípios de direitos humanos, respeito à diversidade e como agentes de proteção da vida.
  • Criar um pacto nacional entre os governos federal, estaduais e municipais para reduzir o número de homicídios.
  • Produzir informações mais precisas sobre os adolescentes assassinados.
  • Criar e colocar em prática planos municipais e estaduais de prevenção e resposta aos assassinatos.
O que o UNICEF está fazendo para ajudar a reverter esse quadro?
  • Realiza análises, faz estimativas a partir de indicadores oficiais e divulga esses dados.
  • Chama a atenção para a situação e alerta para a necessidade de se garantir a investigação imparcial de TODOS os homicídios por meio da imprensa e das redes sociais.
  • Oferece assistência técnica para os Estados e municípios para elaboração dos planos estaduais e municipais.

Fontes:

1 – Estimativa feita pelo UNICEF no Brasil baseada em dados do Datasus, 2013.
2 – Hidden in Plain Sight, UNICEF, 2014
3 – Índice de Homicídios na Adolescência (IHA), 2012
4 – Associação Brasileira de Criminalística

Fonte: UNICEF

Selo UNICEF Município Aprovado

O Selo UNICEF Município Aprovado é uma iniciativa para melhorar as condições de vida das crianças e dos adolescentes no Semiárido e na Amazônia Legal Brasileira, áreas que concentram o maior número de meninos e meninas em situação de vulnerabilidade.
A iniciativa vem contribuindo para que o Brasil alcance os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) relacionados à população de até 17 anos, reduza as disparidades regionais e avance na universalização dos direitos previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente.
O Selo UNICEF Município Aprovado é um reconhecimento internacional que o município pode conquistar. A partir de um diagnóstico e de dados levantados pelo UNICEF, os municípios que se inscrevem passam a conhecer melhor sua realidade e as políticas voltadas para infância e adolescência. Com dados concretos e participação popular, o município tem condições de rever suas políticas e repensar estratégias de forma a alcançar os objetivos buscados, que estão relacionados aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.
A metodologia combina capacitação de atores municipais, aprimoramento dos mecanismos de gestão local e mobilização social, com ampla participação comunitária, principalmente dos adolescentes.

A primeira experiência do Selo UNICEF ocorreu no Ceará, em 1999, onde foram realizadas três edições estaduais. Em 2005, o Selo foi ampliado para todo o Semiárido e, em 2009, para a Amazônia Legal Brasileira.

Em 2013, 1.745 municípios do Semiárido e da Amazônia inscreveram-se na atual edição do Selo UNICEF Município Aprovado Edição, que se encerra em 2016.

Os municípios que se inscrevem no Selo são agrupados de acordo com sua realidade socioeconômica e assumem o compromisso de elaborar um diagnóstico participativo da situação de suas crianças e seus adolescentes e um Plano Municipal de Ação para enfrentar os principais problemas que afetam meninas e meninos. O UNICEF, por sua vez, promove a capacitação dos gestores e técnicos municipais, avalia e monitora os resultados obtidos. Ao final do ciclo do Selo, os municípios que conseguem melhorar as condições de vida de suas crianças e adolescentes recebem o Selo UNICEF Município Aprovado (para saber mais, leia os regulamentos e os guias metodológicos disponíveis em nossa biblioteca).

O Selo UNICEF Município Aprovado é uma iniciativa do Fundo das Nações Unidas para a Infância, com o apoio da Petrobras, Fundação Telefônica, Celpa, Celtins, Cemar e Coelce. O Selo está articulado com o Pacto Nacional Um Mundo para a Criança e o Adolescente do Semiárido e a Agenda Criança Amazônia, iniciativas que têm como objetivo reduzir as disparidades regionais e apoiar o Brasil no alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).

Conheça alguns dos resultados das edições anteriores do Selo (2005-20062007-2008; 2009-2012: na Amazônia e no Semiárido).

Fonte: UNICEF

Movimento Paz & Proteção


O Movimento Paz & Proteção faz parte de uma ação global que o UNICEF vem realizando para mobilizar organizações seculares e religiosas, unindo a fé e os esforços de todos e todas. O objetivo dessa aliança é unir forças para garantir a sobrevivência, desenvolvimento, proteção e bem-estar de meninas e meninos por meio de ações de prevenção da violência e da promoção do registro civil de nascimento.

Essa aliança é baseada no que foi estabelecido pela Convenção sobre os Direitos da Criança, na legislação brasileira e em princípios e valores comuns. A ideia é fortalecer a ação individual e coletiva de atores religiosos e suas comunidades como forma de contribuir para a redução das vulnerabilidades, da violência e da discriminação contra crianças e adolescentes, particularmente, os mais excluídos.

Desde maio de 2013, o Movimento Paz & Proteção realizou três oficinas em Brasília com lideranças religiosas para discutir o plano conjunto para proteção de crianças e adolescentes. Representantes de organizações religiosas apresentaram ações que já estão sendo realizadas e discutiram as bases do plano para 2013 e 2014. Nas duas primeiras oficinas, foram reunidas lideranças de diferentes segmentos religiosos para estabelecer metodologias e processos específicos para cada um deles. Na última oficina de 2013, realizada em 6 de dezembro, foram discutidas iniciativas para garantir do registro civil e o enfrentamento à violência, dois temas definidos como prioritários nos dois encontros anteriores.

Para participar da aliança, as organizações e instituições assinaram um Termo de Adesão, concordando com os princípios e valores do Movimento e com a implementação das ações previstas.

* Fazem parte do Conic as Igrejas Católica Apostólica Romana, Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Episcopal Anglicana do Brasil, Presbiteriana Unida e Síria Ortodoxa de Antioquia.


Fonte: UNICEF

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

REPRESENTANTES DA AMES E DO NUCA PARTICIPARAM DE REUNIÃO do Conselho de Assistência que aprovou calendário de reuniões para 2016‏

Elaine Presidente da AMES e membro do NUCA/SELO UNICEF e Gabriel Toge - NUCA/ANE/RN participaram da reunião do CMAS
Na oportunidade,  foi ressaltado que a Controladoria Geral da União (CGU) utilizou os métodos de fiscalização e transparência do PBF adotados pela Prefeitura como exemplo para outros municípios.
Os membros do Conselho Municipal de Assistência Social de Nova Cruz aprovaram o calendário de reuniões para o ano de 2016. O encontro aconteceu na última sexta-feira (08) e definiu que as reuniões mensais acontecerão nas primeiras quartas-feiras de cada mês, a partir das 9h30, na Sala de Reuniões dos Conselhos, localizada na sede da Secretaria Municipal de Assistência Social.
A secretária de Assistência Social, Márcia Valéria de Morais, participou do debate e na ocasião fez algumas colocações sobre as averiguações dos benefícios liberados por meio do Programa Bolsa Família (PBF). Nesse sentido, foram discutidas as estratégias da gestão para apuração das denúncias e irregularidades, como também sobre o projeto de ciclo de diálogo do PBF e foi ressaltado que a Controladoria Geral da União (CGU) utilizou os métodos de fiscalização e transparência adotados pela Prefeitura de Nova Cruz como exemplo para outros municípios.
Foi repassado aos conselheiros as mudanças do Programa do Leite, que passou a ser gerido pela Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social (Sethas) e não contemplará as nutrizes e gestantes, e ainda que a renda per capita para ter direito ao benefício é agora de R$ 77,00. Márcia Valéria informou também que Nova Cruz ficou entre os municípios aptos a receberem o Confinanciamento Estadual do Creas, que vai ser uma receita a mais para ser investida nas ações sociais do município.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Pensadores da Educação

Tão antigo quanto a Filosofia, o pensamento educacional se desdobra em várias correntes. Clique nas imagens para conhecer séculos de reflexões sobre o ofício de educar

5 atitudes que os pais de crianças tímidas devem evitar

"O gato mordeu sua língua?" e "Olha o seu irmão, ele não tem vergonha" são algumas das frases que os pequenos que sofrem com a timidez costumam ouvir. No entanto, comportamentos como esses, ao invés de ajudar, podem atrapalhar o desenvolvimento das crianças


Uma recusa em cumprimentar alguém ou em falar em meio a um grupo de desconhecidos: essas são atitudes bastante comuns entre os tímidos. Muitas vezes, esse comportamento acontece apenas nos momentos em que o pequeno muda de espaço, como em uma escola nova ou numa festa; em outras, o medo e a insegurança são tão grandes que fica impossível conversar com qualquer um que não seja o pai ou a mãe. Especialistas classificam a timidez como sendo um traço da personalidade de um indivíduo. "Ela é o resultado de experiências que a criança viveu, somadas ao temperamento dela, gerando uma dificuldade em socializar, em estar dentro do coletivo", define a psicóloga Christine Bruder, idealizadora do berçário Primetime, um centro de desenvolvimento para bebês de 0 a 3 anos de idade, localizado na capital paulista.

E não há nada de errado com isso! Na verdade, quando se manifesta de forma leve, essa característica é até benéfica. "Ela impede a criança de ser muito impulsiva. Como o que está por trás da timidez é o medo, às vezes, o pequeno consegue se proteger exatamente por ser tímido", revela a doutora em educação Andréia Wiezzel, professora da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Presidente Prudente, no interior de São Paulo. O problema existe quando esse comportamento interfere nos relacionamentos e na sociabilidade da meninada. Nesses casos, os efeitos podem ser graves e se estender para a adolescência e a vida adulta. "Em geral, são crianças que não exploram muito as coisas, elas não têm iniciativa porque temem as consequências. E crescer com isso pode ser prejudicial para os processos criativos e as relações amorosas", alerta Andréia. 

Ao perceber que a personalidade introvertida do seu filho está prejudicando o seu desenvolvimento, é aconselhável que os pais procurem um psicólogo. Mas não só: prestar atenção na forma como lida com a criança (dentro e fora de casa) e evitar certas atitudes também pode ajudar o pequeno a superar suas inseguranças e a impedir que elas se agravem. Confira a seguir algumas dicas do que pais e mães de quem é tímido não devem fazer.

1. Ser superprotetor

Filhos de pais superprotetores, que não os deixam ter suas próprias experiências, tendem a ser mais tímidos. "Isso porque, em geral, os pais superprotetores também sentem medo. Então, não permitem que a criança faça uma série de coisas. Essa atitude passa para o pequeno um medo e uma insegurança, que são a base da timidez", explica a professora da Unesp.

Inclusive, essa relação foi demonstrada em um estudo da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, publicado em dezembro de 2014 no periódico Child Development, jornal científico da Sociedade para Pesquisa no Desenvolvimento da Criança, também americana. No trabalho, os pesquisadores acompanharam 165 voluntários, dos 4 meses de vida até a adolescência. Ao longo desse período, os cientistas analisaram seus comportamentos por meio de testes feitos em laboratório e de questionários preenchidos pelos pais. Quando os participantes tinham entre 14 e 17 anos de idade, veio o resultado: aqueles que eram inseguros, muito apegados ao pai e à mãe ou que sofriam restrições durante a infância apresentavam níveis maiores de ansiedade e timidez depois de crescidos.

2. Expor a timidez do filho para os outros

"O gato comeu sua língua?", "Para de ser bicho do mato!". Engana-se quem pensa que ao dizer frases como essas está fazendo bem para os pequenos que são tímidos. Ao contrário: ao expor a timidez para outras pessoas, a insegurança e o medo só aumentam. "A criança costuma interpretar exatamente o que está sendo dito. 'O gato comeu sua língua' pode dar a ideia de que ela deu algum motivo para que isso tenha acontecido, como se fosse um problema", critica Andréia Wiezzel.

O primeiro passo para evitar casos como este é respeitar o jeito de ser do seu filho. "Se isso acontecer, a tendência é que ele vá amenizando esse traço de personalidade e adquirindo mais recursos sociais", diz Christine Bruder. Para ajudá-lo nesse processo, proponha brincadeiras que simulem as situações que ele não consegue enfrentar, como ter vários amigos ou ir a uma festinha. "É importante deixá-lo conduzir para que mostre seus anseios e dificuldades", recomenda a docente da Unesp.

3. Comparar com outras crianças

"Comparações são desrespeitosas em qualquer circunstância. Todo mundo tem que ser amado pelo que é", defende a criadora do berçário Primetime. É bem por aí mesmo. A criança tímida ainda não está emocionalmente pronta para enfrentar certas situações - e isso deve ser respeitado. "Ela precisa criar uma estrutura interna que a permita ter essa experiência para a qual ainda não está preparada", afirma Andréia Wiezzel. Portanto, procure conversar com seu pequeno e entender do que ele tem medo. Essa pode ser uma boa saída para desfazer muitas das fantasias que ele criou - e que alimentam essa timidez toda.

4. Forçar o pequeno a fazer algo que ele não quer

Esse é um dos maiores erros cometidos pelos pais de crianças tímidas. "Muitas vezes, no intuito de ajudar o filho, eles acabam empurrando-o para uma situação que pode ser dolorosa", pontua Christine Bruder. Em vez de forçar a barra, tente negociar: se seu filhote não quer ir a uma festinha de aniversário, por exemplo, proponha acompanhá-lo. Chegando lá, é bem provável que ele veja os outros se divertindo e acabe se soltando. "Quando o pequeno sente que o adulto é parceiro e facilitador, ele tende a ter uma postura de maior aceitação", garante a psicóloga.

5. Ser autoritário

Está aí outra atitude que pode tornar meninos e meninas mais tímidos. "Uma criança que tem uma família muito autoritária, que a agride emocional ou fisicamente, acaba não desenvolvendo uma segurança na relação com os pais. E isso pode levar à timidez", adverte a professora da Unesp. Portanto, fica o recado: criar o seu filho com amor e carinho - respeitando a sua personalidade e observando comportamentos que podem trazer prejuízos - é tudo o que ele precisa para crescer feliz e confiante de quem é.

Fonte: http://educarparacrescer.abril.com.br