COMISSÃO INTERSETORIAL SELO UNICEF 2013/2016

COMISSÃO INTERSETORIAL SELO UNICEF 2013/2016

quarta-feira, 30 de março de 2016

SELO UNICEF-NOVA CRUZ: COMISSÃO MISTA APROVAM PLANO M. DE ESPORTE EDUCACIONAL E AMPLIA COMITÊ DE POLÍTICAS SOBRE DROGAS

 Comissão Mista Aprovam Plano Municipal de Esporte Educacional e ampliam Comitê de Políticas Sobre Drogas


No último dia 22 de março na Sala dos Conselhos as Comissões Mistas do Comitê Municipal de Políticas Sobre Drogas e Comissão de Elaboração do Plano Municipal de Esporte Educacional se reuniram e aprovaram:

1º - A reativação do Comitê Municipal de Políticas Sobre Drogas com o ingresso de conselheiros/as e, 2º - A Aprovação do PLANO MUNICIPAL DE ESPORTE EDUCACIONAL.

Por último foram aprovado também um Plano de Ação para serem desenvolvido a partir do Segundo Semestre de 2016, para ser executado em parceria com a Prefeitura e demais secretarias do município, cuja denominação do Projeto é Esporte Sem Drogas!

A Comissão Mista se reunirá mensalmente e a qualquer momento em convocação extraordinário.

Participaram da reunião o Secretário Municipal de Juventude, Esporte, Lazer, Cultura e Turismo, José Jeconias Barbosa; Presidente do CMDCA, Pastor José de Sousa Vieira; da Coordenadora dos PSFs, Ana Carolina Cunha Tavares; Coordenadora do CAPS/SMS, Arielma Marques de Souza da Costa; professoras Maria das Graças A. do Nascimento e Matilde Soares, ambas da SME; Conselheiro do Conselho Municipal de Saúde, Niedson Marques; Membro da Vigilância Sanitária, Aldo Henrique dos Santos Pereira; Coordenador de Juventude, Matheus Soares Guedes dos Santos e o Articulador do Selo UNICEF, Eduardo Vasconcelos.

sábado, 26 de março de 2016

Mosquito da dengue sofre derrota com recente descoberta científica

O mosquito da dengue vai ser derrotado em breve. Pode-se dizer que a transmissão do vírus da dengue está com os dias contados.
Cientistas australianos afirmam que testaram com sucesso uma maneira eficaz e barata que impede a transmissão deste mal. A dengue mata mais de 12 mil e prejudica mais de 50 mil em todo o mundo
Segundo publicado na revista científica Nature, depois de testes em laboratório, os cientistas descobriram que a bactéria Wolbachia – que ataca apenas insetos – consegue bloquear a capacidade dos mosquitos aedes Aegypti de transmitir a dengue.
A transformação da população usando a bactéria Wolbachia intracelular é particularmente atraente para os cientistas, porque este agente fornece um poderoso mecanismo para invadir populações naturais através da incompatibilidade citoplasmática.
Foram soltos 300 mil mosquitos adultos infectados com a bactéria em duas áreas relativamente remotas da Austrália, no período de dez semanas.
Os cientistas esperaram um mês e então capturaram Aedes aegypti selvagens. Fizeram os testes e descobriram que quase todos estavam infectados com a bactéria, estando, portanto, incapazes de espalhar a doença.
O professor Scott O’Neill, da Universidade de Monash, um dos autores do estudo, falou que está bem confiante no método.
“Este é o primeiro caso em que populações de insetos selvagens foram transformadas para reduzir sua habilidade de agir como vetores de doenças humanas”.
Eles disseram que um elemento fundamental para o sucesso do teste foi convencer a população local de que soltar mais mosquitos na região era uma boa ideia.
Nos próximos dois anos serão feito testes na Tailândia, Vietnã, Indonésia e Brasil, países onde a dengue é endêmica.
O que é dengue
Segundo a Wikipédia, dengue é a enfermidade causada pelo vírus da dengue, um arbovírus da família Flaviviridae, gênero Flavivírus, que inclui quatro tipos imunológicos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4.  A infecção por um deles dá proteção permanente para o mesmo sorotipo e imunidade parcial e temporária contra os outros três.
A dengue tem, como hospedeiro vertebrado, o homem e outros primatas, mas somente o primeiro apresenta manifestação clínica da infecção e período de viremia de aproximadamente sete dias. Nos demais primatas, a viremia é baixa e de curta duração.
O vírus da dengue, provavelmente, se originou de vírus que circulavam em primatas na proximidade da península da Malásia. O crescimento populacional aproximou as habitações da região à selva e, assim, mosquitos transmitiram vírus ancestrais dos primatas aos humanos que, após mutações, originaram nossos quatro diferentes tipos de vírus da dengue.
Veja estes sites:

Fonte: O Brasileirinho

Criança só tem direitos, mas os deveres das crianças existem

A criança tem muitos direitos assegurados por lei, mas os deveres das crianças existem apenas na cabeça dos pais. Se a criança for boazinha, ela pode cumprir as determinações do pai e da mãe, mas se recusar a cumprir, os pais não podem fazer nada. O castigo, a palmada e outras formas de punição são proibidos na lei brasileira. Seguindo as tradições, no entanto, muitos pais castigam e dão palmadas e fazem prevalecer sua autoridade sobre a do filho ou filha.
Fazem isso, mas se a criança que sofreu um castigo ou recebeu uma palmada abrir a boca chorando e dramatizar a situação e alguém denunciar para o órgão competente, ai de quem castigou ou deu palmada. Vai passar por muitos constrangimentos.
Claro que a lei brasileira é injusta, pois se passa por boazinha ao dar muitos direitos as crianças, mas não consegue protegê-las como deveria. Tira a autoridade dos pais e ao mesmo tempo deixa as crianças sujeitas à autoridade de pessoas que não deseja nenhum bem para elas, como por exemplo, os infratores da lei.
Explico. Nos momentos em que não está estudando, um pai ou uma mãe pode até dar um trabalho para o filho fazer, mas está violando a lei que proíbe o trabalho infantil. A lei só não vale para as emissoras de televisão, onde vemos crianças trabalhando em novelas ou para os traficantes que viciam as crianças e consequentemente as forçam a trabalhar. A criança viciada vai ter que fazer algum “trabalho” para conseguir dinheiro para sustentar seu vício. O “trabalho” neste caso geralmente é roubar, pois ninguém anda dando dinheiro de graça.
O castigo e a palmada que os pais não podem dar vão ser dados pelos criminosos. E o castigo deles e da droga é a morte.

Sugestões de deveres das crianças

deveres das crianças
O Brasileirinho dá algumas sugestões que poderiam ser interpretadas como deveres das crianças, para que elas possam conviver em harmonia com outras pessoas e ter um futuro melhor:
  1. Ir à escola e estudar
  2. Respeitar seus professores
  3. Escutar e compreender os outros

  1. Respeitar as origens e crenças dos outros
  2. Respeitar a família
  3. Não jogar sujeira na casa onde mora
  4. Aprender com os seus próprios erros
  5. Esforçar cada vez mais para merecer elogios dos pais e dos professores
  6. Cumprir as normas de higiene: tomar banho, escovar os dentes, dormir cedo
  7. Cumprir as normas de organização e colaboração: guardar os brinquedos, arrumar o quarto
Que outras sugestões poderiam ser citadas?
Fonte> O Brasileirinho

Cientista diz “borracha é instrumento do diabo” e deve ser abolida das escolas

O especialista em educação Guy Claxton, cientista cognitivo e professor visitante de ciências da aprendizagem do Kings College London, disse essa frase bem interessante: borrachas são um “instrumento do diabo” e devem ser banidas das salas de aula.
O cientista argumentou que as borrachas servem para incentivar as crianças a sentirem vergonha de seus erros. Em vez disso, ele argumenta que os jovens precisam reconhecer seus erros e tirar uma lição deles.
Em sua opinião, as escolas deveriam incentivar os estudantes a aprenderem com seus erros, porque eles fazem parte do mundo em que vivemos. Além disso, deveriam dar menos importância as notas.
O ideal é proibir o uso da borracha. Em vez disso, sinalizar um caminho com o erro, destacando-os em vermelho, porque os erros são nossos amigos, são nossos professores.
No grande mundo, fora da escola, ninguém vai ficar lhe seguindo e marcando seu caminho, organizando seu tempo. No século 21, você é o desenhista, o arquiteto e o responsável por sua própria aprendizagem.
Precisamos, segundo o cientista, de uma cultura onde os alunos não tenham medo de cometer erros e sim encará-los como reais. Refletir continuamente sobre os erros e ir melhorando pouco a pouco. Assim, ninguém é obrigado a dar a resposta certa rapidamente, só porque os outros consideram isso como indicativo de inteligência.
Cientista cognitivo Guy Claxton - Foto
Borrachas são um “instrumento do diabo” e deveria ser banida das salas de aula, segundo o especialista em educação Guy Claxton
As ideias do cientista, publicadas no Daily Telegraph, por Javier Spinoza, são inovadoras e merecem ser analisada pelas autoridades educacionais, incluindo professores:
“A borracha é um instrumento do diabo porque perpetua uma cultura de vergonha sobre erro. É uma maneira de mentir para o mundo, dizendo: “Eu não cometo erros. Eu acerto de primeira. “Isso é o que acontece quando você apaga o que errou e substitui pelo que é correto.” – Guy Claxton.

Conheça as potenciais consequências relacionadas ao uso da chupeta. "Atenção mamães, matéria super IMPORTANTE!" - EDUARDO VASCONCELOS

Por Andreia Stankiewicz Fonte:Cientista que virou mãe
A oferta da chupeta se difundiu amplamente na sociedade contemporânea. Trouxe consigo conveniência e comodidade, “simplificando” a tarefa dos adultos em acalmar o bebê. Muitos não sabem ao certo se devem ou não oferecê-la. Desinformação, falta de tempo, busca por facilidades imediatas, desconexão com os próprios instintos da espécie e tantos outros motivos popularizaram o seu uso e fizeram com que formas naturais e gentis de lidar com o choro e as demandas do bebê fossem deixadas de lado.

Assim, a necessidade básica de sucção no peito não é plenamente suprida, muito menos as necessidades psico-afetivas do bebê, como um ser humano complexo em formação.
O motivo do choro que está sendo silenciado fica sem resposta. A chupeta acaba sendo uma solução mágica e instantânea, que se arrasta pela infância afora e, disfarçada de outras formas, chega até a vida adulta. Por isso, não se iluda! A chupeta não é inocente como parece. Efeitos colaterais advindos do seu uso existem, e aumentam em quantidade e gravidade ao longo do desenvolvimento infantil. Acompanhe, sob uma perspectiva baseada em evidências, as potenciais consequências relacionadas ao uso da chupeta.

* Interfere negativamente sobre a amamentação:

Estudos mostram que crianças que desmamam precocemente usam chupeta com maior frequência do que aquelas que são amamentadas por um período maior. A confusão de bicos (fig. 1 e 2) descrita na literatura acontece porque a musculatura é trabalhada de forma completamente diferente durante a sucção do peito e da chupeta. A sucção de um bico artificial leva à perda da tonicidade e alteração da postura muscular (dos lábios e língua, principalmente), fazendo com que o bebê não consiga manter corretamente a pega do peito. Além disso, existem evidências de que chupar chupeta diminui a produção de leite, pois o bebê solicita menos o peito, causa ferimentos na mãe devido à pega errada, o que acaba interferindo até mesmo no seu ganho de peso. Não oferecer bicos artificiais e chupetas a crianças amamentadas é um dos Dez passos para o Sucesso do Aleitamento Materno recomendado pela Organização Mundial de Saúde, UNICEF e Ministério da Saúde.

* Prejudica a correta maturação funcional do sistema estomatognático (SE)*:

Atrapalha na fala, mastigação, deglutição e respiração da criança. Podem surgir deficiências de dicção, presença de sibilo/ceceio na fala, voz rouca e/ou anasalada. A mastigação perde sua característica normal bilateral e alternada, tendendo a vertical ou unilateral, afetando diretamente as articulações têmporo-mandibulares e o desenvolvimento das estruturas envolvidas. Desenvolve-se potencialmente uma deglutição atípica, com interposição de língua e participação da musculatura peri-oral. O padrão respiratório se altera de nasal para bucal ou misto. Assim, existe um consenso na literatura científica de que hábitos de sucção não-nutritivos são potencialmente nocivos para a saúde da criança e que, por isso, devem ser desestimulados ou removidos o mais cedo possível no intuito de minimizar os danos.
* Altera a postura e tonicidade dos músculos da boca: O lábio superior fica encurtado, o lábio inferior fica flácido e evertido (virado para fora), ocorre a perda do selamento labial passivo (sem esforço), a pele do queixo pode ficar enrugada (refletindo o esforço do músculo mentalis para auxiliar no vedamento labial), as bochechas ficam hiper/hipotonificadas e caídas (de acordo com a forma que a criança adapta a sucção) e a língua perde a tonicidade, ficando numa posição baixa e retruída dentro da cavidade bucal (fig. 3), alterando toda a fisiologia do SE*.

 

Fig.. 3 - Alterações da musculatura oro-facial decorrentes do uso de bicos artificiais

* Causa deformações esqueléticas na boca e na face:

Os ossos da face crescem de forma desarmônica, com alterações e rotações dos planos de crescimento (fig. 4). As arcadas e os ossos nasais sofrem atresias (estreitamento) e desvios (desvio de septo) prejudicando tb as funções de deglutição, mastigação, fala e respiração (fig. 6) e se tornando um obstáculo mecânico à cura de uma série de patologias (especialmente, as “ites” = rinite, sinusite, amigdalite, bronquite, otite, adenóides hipertróficas, etc…). A mandíbula mantém a posição retruída do nascimento, isto é, o queixo não cresce, prejudicando a estética e a fisiologia (fig. 7).

Provoca maloclusão dentária:

Mordidas abertas, mordidas cruzadas (fig. 8), maloclusão de Classe II, overjet acentuado (fig. 9) e outras alterações nos dentes são associadas ao uso de bicos artificiais. Crianças com hábitos de sucção não-nutritiva apresentam 12 vezes mais chance de desenvolver problemas oclusais do que crianças sem hábito. Mais de 70% das crianças que possuem hábitos de sucção não-nutritiva apresentam algum tipo de maloclusão.

 
Não existem no mercado bicos anatomicamente comparáveis ao bico do peito:

Em relação ao mamilo, os bicos de borracha apresentam diferenças significativas em sua textura, forma, no trabalho que realizam e nas consequências desse trabalho. Já foi demonstrado em estudo realizado com diferentes marcas comerciais disponíveis no mercado que bicos artificiais são significativamente menos elásticos do que o bico do peito, e que o seu comprimento pouco se altera dentro da cavidade bucal, de forma que é a boca que se molda a ele, e não o oposto como ocorre no caso do bico do peito. O bico do peito tem a capacidade de distender-se´ dentro da boca (protractibilidade) até 3 vezes o seu comprimento inicial, enquanto o bico de borracha pouco se altera10.

* A chupeta não é menos nociva do que o dedo:

Dados epidemiológicos mostram que apenas 10% das crianças chupam o dedo prolongadamente, enquanto 60 a 82%, chupam chupeta e 4,1% associam os dois hábitos. Ao contrário do que se costuma acreditar, os danos causados pela sucção prolongada de dedo ou de chupeta são bem semelhantes. 
A sucção do dedo, contudo, se assemelharia mais ao peito por ser intracorpórea, ter calor, odor e consistência mais parecidos com o do mamilo e pelo fato de ficar praticamente na mesma posição do bico do peito dentro da cavidade bucal (próximo ao ponto de sucção, no fundo da boca). A língua vem para a frente durante a sua sucção, como acontece com o mamilo na ordenha do peito materno e o padrão de respiração nasal é mantido. Por tudo isso, a orientação de substituir o dedo pela chupeta não faz sentido.
 O bebê chupa o dedo desde a barriga e, durante o seu desenvolvimento, especialmente nos períodos de desconforto e irritação provocados pela erupção dentária (que inicia a partir dos 4-6 meses até em torno dos 3 anos, quando a dentição decídua está completa), é normal que ele leve um ou mais dedos à boca. Nessa fase devemos proporcionar variedade de estímulos, como alimentos de consistência dura, mordedores, além de brincadeiras diversas, atenção, carinho, paciência e peito; a fim de que o hábito cesse espontaneamente. A persistência da sucção de dedo não é freqüente em crianças bem amamentadas. Mais de 80% das crianças que recebem aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses de vida não apresentam hábitos.

* Os bicos ortodônticos prejudicam mais no aspecto funcional do que os convencionais:

Não existem evidências que comprovem substancialmente a existência de vantagens reais nos bicos anatômicos ou ortodônticos. Embora sejam potencialmente menos nocivos em relação às alterações dentárias, chupetas ortodônticas mantêm o dorso ainda mais elevado e a ponta da língua ainda mais baixa e mais posteriorizada do que o bico comum. Produzem mais movimentos incorretos com a língua, a deglutição é deflagrada mais tardiamente e existe um maior esforço e pressão negativa formada durante a sucção.

* Representa uma das causas da Síndrome do Respirador Bucal:

Quando a criança respira pela boca pode ter o seu desenvolvimento comprometido pelas inúmeras consequências que isso acarreta ao organismo como um todo. O ar inspirado pela boca não sofre o processo de filtragem, aquecimento e umedecimento fisiológicos, deixando o sistema respiratório mais vulnerável a doenças em geral. 
A respiração bucal ainda acarreta uma gama de alterações físicas (patologias respiratórias, problemas nutricionais e de crescimento, alterações fonoaudiológicas, do sono [ronco, apnéia, pesadelos, terror noturno, enurese noturna/xixi na cama, bruxismo] maloclusão e problemas orto-ortopédicos, posturais, comportamentais e emocionais (problemas de aprendizado, distúrbios de ansiedade, impulsividade, fobias, agitação, cansaço e hiperatividade, baixa auto-estima).


* Cria-se um hábito de difícil remoção:

A sucção não-nutritiva não é um sintoma único e isolado, mas, ao contrário, pode ser um entre vários sintomas relacionados a conflitos de instabilidade emocional com raízes em situações anteriores, como, por exemplo, a não satisfação plena da necessidade básica do bebê de mamar no peito. A remoção repentina ou abrupta da chupeta pode gerar efeitos psicológicos complexos e difíceis de mensurar e pode levar à substituição por hábitos de sucção de dedo, lábio, língua, onicofagia (roer unhas) ou outros. Esses hábitos podem ser substituídos ao longo da vida por comer, fumar ou outros transtornos compulsivos, segundo a teoria psicanalítica (freudiana).

* Seus efeitos podem ser observados desde cedo:

A ideia de que se a chupeta fosse removida até uma certa idade (1, 2, 3 anos, variando entre diferentes autores) não traria prejuízos à criança se propagou advinda de uma prática clínica centrada no dente (visão odontocêntrica), onde era possível observar a autocorreção de alguns tipos de maloclusão como a mordida aberta anterior a partir da descontinuidade do hábito. 
A evolução do conhecimento, entretanto, vem demonstrando que seus efeitos sobre ossos e músculos (bem como suas repercussões funcionais) são muito difíceis de reverter sem intervenção profissional multidisciplinar . Além do mais, o primeiro ano de vida do bebê é um período crítico para o seu desenvolvimento, de metabolismo ósseo acelerado e aprendizado/maturação de funções vitais, o que torna a presença de estímulos patológicos ainda mais agressiva. Na imagem abaixo, observamos um bebê de 4 meses que ainda não tem dentes, mas já sofre as conseqüências do hábito de sucção: perda do selamento dos lábios, postura de língua baixa, estreitamento da base do nariz, etc… Tudo isso vai afetar de alguma forma o seu padrão de crescimento e desenvolvimento.

* “Chupetar” peito não existe:

O termo “chupetar” deveria se referir exclusivamente à chupeta, onde o bebê realiza uma sucção não-nutritiva simplória. Dizer que o bebê está fazendo o peito de chupeta (“chupetando”), quando na verdade ele está mamando constitui um erro semântico; já que mamar constitui um ato complexo que envolve, não apenas extrair o leite, mas também sugar, estar em contato íntimo com a mãe, e sentir todas as sensações orgânicas e psico-afetivas envolvidas, com suas respectivas repercussões. Como poderia o bebê fazer o peito de chupeta se este tipo de artifício não é natural para ele e não lhe proporciona toda essa riqueza de estímulos? 
Bicios artificiais, muito pelo contrário, representam um estímulo de sucção patológica. O que sua memória instintiva, seu impulso pela sobrevivência reclama e pede é o peito da mãe, fisiológico, e não a chupeta. Tanto é que a maioria das crianças só aceita a chupeta após muita insistência dos adultos. Argumenta-se que alguns bebês teriam uma necessidade maior de sucção e que, após satisfazerem sua fome, ficariam no peito apenas “chupetando”, sugando, mesmo sem leite. 
O que acontece é que existem fases do desenvolvimento (saltos e picos de crescimento) onde a demanda aumenta repentinamente e o peito necessita receber mais estímulo para ajustar a produção. Todo bebê esperto sabe muito bem que mamar faz a produção de leite aumentar. Além disso, ele está ao mesmo tempo satisfazendo sua necessidade neural de sucção. Você já deve ter ouvido aquela famosa frase: “a natureza é sábia!”, não é mesmo? Pois é.

* A chupeta como prevenção para a Síndrome da Morte Súbita Infantil:

Nos últimos anos a chupeta tem sido recomendada para reduzir o risco da Síndrome da Morte Súbita no Infantil (SMSI). Diante desta recomendação, é importante assinalar a existência de muitas evidências, como por exemplo um estudo caso-controle com 333 lactentes com diagnóstico de SMSI e 998 crianças hígidas, o qual apontou que a amamentação reduz o risco de morte súbita em 50% em todas as idades. Como a chupeta favorece o desmame, deve-se reconsiderar o incentivo do seu uso para esse fim, pois benefícios maiores podem ser obtidos com a amamentação.

* Considerações sobre a toxicidade e segurança da chupeta:

Durante o processamento da borracha natural e a criação da sintética, várias substâncias são adicionadas ao látex com o intuito de conferir maior elasticidade. Em contato com a saliva, esses produtos se volatilizam, trazendo riscos à saúde; além da possibilidade de existirem crianças alérgicas ao látex. Como qualquer outro objeto levado à boca, a chupeta pode servir de veículo para infecções diversas (otite, candidíase, cáries, etc). Outros riscos potenciais são o de acidentes, obstrução das vias aéreas e estrangulamento por cordas amarradas na chupeta.

* A chupeta e o refluxo gastro-esofágico:

O uso da chupeta foi aventado como método capaz de reduzir o refluxo gastro-esofágico. No entanto, revisão sistemática não encontrou evidência de que ela melhore o tempo total e/ou diminua o número de episódios de refluxo.

* A necessidade de sucção do bebê deve ser suprida no peito:

Crianças que nunca mamaram no peito ou que tiveram aleitamento misto antes dos três meses de idade têm aproximadamente sete vezes mais chance de desenvolver hábitos de sucção não-nutritivos do que crianças amamentadas por mais tempo. Desde a vida intra-uterina o bebê apresenta um impulso neural de sucção. Ele começa satisfazendo esse impulso com o próprio dedo e ao mesmo tempo vai desenvolvendo a função da sucção, crítica para sua sobrevivência após o nascimento durante a amamentação. Se o bebê for amamentado e não houver interferências negativas, o próprio desenvolvimento e amadurecimento neuro-funcional se encarregará de fazer com que a necessidade neural de sucção se esgote espontaneamente em torno do final da fase oral. Portanto, nada substitui o ato de mamar no peito, pelo aporte nutricional e imunológico do leite materno, pela troca de afetividade entre mãe e filho e pelo mecanismo de sucção exclusiva que este propicia para um perfeito desenvolvimento. A amamentação é primária na prevenção em saúde e no funcionamento pleno das potencialidades vitais da criança, refletindo diretamente sobre a sua qualidade de vida. A amamentação deve ser realizada de forma exclusiva até os 6 meses e continuada até os 2 anos de idade ou mais.
A decisão de introduzir ou não chupeta é da família. Mas cabe aos profissionais oferecerem aos pais subsídios para que tomem uma decisão consciente e informada a esse respeito.
*Sistema Estomatognático (SE) = caracteriza-se pela existência de um conjunto de estruturas que desenvolvem funções comuns, tendo como manifestação conspícua e básica a participação da mandíbula. Como todo sistema, tem características que lhe são próprias, embora esteja intimamente ligado à função de outros sistemas – o nervoso e o somato-esquelético, em particular, e todos em geral32.
** Este é um artigo escrito pela odontologista Andreia Stankiewicz.
Fonte: O Brasileirinho

5 técnicas para ajudar seu filho a gostar de vegetais

Texto de: John Mickevich
  1. Nunca force qualquer criança a comer, em vez disso, incentive-a a experimentar pequenas mordidas ou colheradas. A maneira como isso funciona é simplesmente colocar em cima da mesa uma pequena tigela de comida que elas já gostam e introduzir o novo vegetal na lateral. Se elas não aceitam o vegetal, retire-o e tente novamente na próxima vez. Eventualmente as crianças vão ver seus esforços e experimentar.
Um ponto favorável sobre este incentivo é oferecer uma taça de morangos em troca dela comer os legumes.  Isso irá deixar as crianças sob o controle e decidirem quando comer o vegetal. E assim, da próxima vez, não vão se sentirem forçados. Elas vão encarar a situação de forma mais positiva e agradável.
As principais desvantagens são eles saborearem os legumes e decidirem não querer mais. Por exemplo, podem dizer que não gostam de comer cenouras. Se isso acontecer, então tente simplesmente um vegetal diferente, na próxima vez. Quando as crianças desenvolverem um gosto por vegetais diferentes, então você pode reintroduzir as cenouras em sua dieta.
  1. Ensine-lhes que elas são jovens e precisam comer legumes. Então, como isso funciona? Você pode pensar que dizer a seus filhos sobre o valor nutricional dos produtos hortícolas não vai interessar a elas. Faça assim: divida o assunto em histórias fáceis de entender e que falem porque as cenouras e brócolis são saudáveis e nutritivos.
Explique-lhes como a nutrição irá ajudá-las a se transformar em um menino ou menina grande e forte. Isso pode aumentar a confiança nos seus hábitos alimentares. Pontos positivos são que seus filhos vão aprender em uma idade precoce o que significa ser saudável e crescer para serem pessoas melhores na vida. Existe uma experiência de ensino negativo? Se você está instruindo-os simplesmente sobre como tornar-se melhor na vida, então não há efeitos negativos em ensiná-los a crescer e ser parte da nossa sociedade.
No entanto, se você começar a forçá-los a comer legumes, elas associarão a comida com a punição. Ao perguntar-lhes se eles gostariam de aprender sobre nutrição de uma forma divertida, elas ficarão estimuladas a aprender mais sobre o valor da comida.
  1. Espere até que seu filho esteja com fome. Coloque então um grande prato de verduras em cima da mesa e espere até a noite. Depois de um dia cheio de brincadeiras na escola é provável que elas comam. Se não comerem, provavelmente merendaram por conta própria. Se não quiser fazer isso, pergunte-lhes se elas estão interessadas em experimentar uma pequena quantidade. Se não quiserem, deixe os legumes onde estão e espere.
  2. Você pode cozinhar os vegetais a vapor para que fiquem mais macios e facilitam a mastigação. Pode também acrescentar um molho bem saboroso, fazendo com que as crianças tenham uma experiência especial com os legumes. Se elas mastigam a cenoura dura pela primeira vez, podem associar suas primeiras impressões de cenoura como algo duro e desconfortável. Simplesmente amaciando os legumes, tira qualquer impressão negativa e lhes dão uma textura que as crianças já estão acostumados a usar desde bebês. A parte favorável sobre isto é prepara-las para sopas e ensopados.
  3. Oferecer diversos tipos de tira-gosto ou menu de experimentação. As crianças vão pegar os alimentos e fazer suas próprias combinações, como por exemplo alface com tomate e outros alimentos. Perceberão desta forma que os legumes tem um gosto muito bom.
Alimentos como aipo e manteiga de amendoim podem formar uma combinação bem gostosa. Isso ajuda as crianças a formar seus próprios hábitos e perceber que a alimentação é algo bem divertido.
Pense sobre estas abordagens alternativas com cuidado, quando você começa a alimentar seus filhos com legumes.
Fonte> O Brasileirinho 

quinta-feira, 24 de março de 2016

RELATÓRIO DE AÇÕES DE CONVIVÊNCIA COM O SEMIÁRIDO NAS ESCOLAS - 2014-2015

Relatório de ações de educação para a convivência com o Semiárido nas escolas

A Prefeitura de Nova Cruz através da Secretaria Municipal de Educação em parceria com as Secretarias de Assistência Social, Saúde e  Meio Ambiente vem desenvolvendo várias ações para convivências com SEMIÁRIDO nas escolas das Zona Rural e Urbana, como mostramos em matéria descrita abaixo.



 Crianças da Zona Rural (Primeira Lagoa) dando exemplo de CIDADANIA



Os alunos da Escola Municipal Professor Manoel Elias da Costa da comunidade de Primeira Lagoa, Nova Cruz, realizou no ultimo dia 10 de Julho de 2015 naquela localidade, evento de mobilização culminando o Projeto “Meio Ambiente, Cidadania e Sustentabilidade”.

Os alunos acompanhados dos professores e diretoria da escola realizaram a   concentração em frente a Escola em que tiveram uma aula de aeróbica.

Em seguida partiram para a caminhada da cidadania, onde buscaram chamar a atenção dos moradores pelos bons hábitos, de colocar lixo em locais apropriados, cuidados para evitar o mosquito transmissor da dengue, e de higiene e de saúde, cm a entrega de panfletos e utilização de carro de som acompanhados dos agentes de endemias e dos agentes de saúde.

Ao mesmo tempo, outro grupo de alunos e professores realizavam a coleta de detritos em locais importante como a lagoa local. Além disso, equipes da Secretaria de Limpeza Urbana faziam as limpezas das ruas da comunidade. A iniciativa partiu da escola e ainda contou com as participações da Secretaria Municipal de Educação -SME, de profissionais do SESC/Ler de Nova Cruz, do SELO UNICEF em Nova Cruz através de seu articulador, Eduardo Vasconcelos e outras entidades.  As crianças tiveram um papel fundamental para o sucesso da caminhada.

 Caminhada ECOLÓGICA feita pelos alunos das escolas municipais
 Criança plantando uma muda por um ambiente ecológico correto

 Trabalhos feitos pelas crianças


 Alunos/crianças das escolas particulares participando da I SEMANA DO MEIO AMBIENTE
NOVA CRUZ-R: ABERTURA DA I SEMANA DE MEIO AMBIENTE DO FORÇA JOVEM FOI UM SUCESSO!

A I Semana do Meio Ambiente será aberta com caminhada, plantio de mudas nativas e blitz educativa trabalhando a conscientização ambiental da população.

 I Semana do Meio Ambiente promovida e realizada dia 29 de outubro de 2014 pela Prefeitura de Nova Cruz, através da SMAS e Força Jovem superou todas as expectativas com uma grande participação de crianças e adolescentes, exercendo sua cidadania em defesa do Planeta Terra.  Foram vários trabalhos feitos pelos adolescentes e diga-se por sinal ficaram lindos! Exemplos para os adultos seguirem.  Os eventos foram até sexta-feira, 31 no IFRN fechando com chave de ouro.  Participem!  Pela manhã várias escolas estiveram prestigiando a Abertura do evento, entre elas a Escola Modelo, E. M. Nestor Marinho, Francisco Pereira Matos e CEMEI.

A I Semana de Meio Ambiente do Força Jovem - SMAS  vem sendo organizada todos os anos pela Secretaria Municipal de Assistência Social e tem como objetivo trabalhar a conscientização e a educação ambiental junto à comunidade assistida pelo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV).

O projeto que culmina com a realizações de Semana de Meio Ambiente é desenvolvido em etapas, sendo a primeira trabalhada de forma prática, onde os jovens realizaram diversas atividades sobre educação ambiental. Os trabalhos resultaram na produção de um curta-metragem, de um jornal de notícias, de fotografias temáticas e de cartazes informativos.  Todo o material vai ser exposto durante os três dias do evento.

Os orientadores sociais também desenvolvem junto aos jovens trabalhos manuais de reciclagem, pintura de pneus, como também são apresentadas palestras, vídeos documentários e a fabricação de lembranças, que são distribuídas durante a Semana do Meio Ambiente. A ação envolve os adolescentes dos coletivos da Comunidade do Juriti, Cidade do Sol (Zona Urbana), Lagoa de Serra, Sítio Conceição, Comunidade de Primeira Lagoa e Comunidade do Serrote dos Bezerras.

A I Semana de Meio Ambiente do Força Jovem foi aberta com uma caminhada, que saiu do coletivo Força Jovem da Cidade do Sol, seguiu pela Rua Maria Leda Mousinho e terminou no Ginásio Poliesportivo Giovana de Azevedo Targino, onde houve plantio de mudas. “Uma blitz educativa também foi realizada na Avenida Assis Chateaubriand”, acrescentou.

Durante o evento houve ainda palestras acerca dos recursos hídricos e resíduos sólidos, oficinas, sarau com pianista, encenação de peça teatral, apresentação de dança e música, além da exposição fotográfica “Olhares Sobre o Agreste” e a apresentação dos objetos construídos pelos adolescentes utilizando material reciclável.


Essas ações são realizadas permanentemente pelas secretarias.

II semana de Meio Ambiente do Força Jovem. 

 Encerramento da II SEMANA DO MEIO AMBIENTE - Auditório do IFRN - 13/08/2015
“Não esqueça que de gota em gota que pinga da sua torneira, os rios se esgotam, de árvore em árvore que é derrubada, florestas são destruídas, então comece você a preservar o Meio Ambiente!” Naiane Nielsen 




Nova Cruz/RN 
PROGRAMAÇÃO II SEMANA DE MEIO AMBIENTE DO FORÇA JOVEM 

Dia 5 de Agosto de 2015: 
MANHÃ: 8h - Recepção na sede do força jovem com a exposição (bairro cidade do Sol);
10h - Oficinas culturais: dança e música; 
11h - encerramento das atividades. 
TARDE 13:30- Recepção na sede do força jovem com a exposição (bairro cidade do Sol); 
15h - Oficinas culturais: dança e música; 
16h - palestra; 
17h - encerramento das atividades. 

Dia 6 de Agosto de 2015 
MANHÃ 8h - Recepção na sede do força jovem com a exposição (bairro cidade do Sol);
10h - Oficinas culturais: dança e música; 
11h - encerramento das atividades. 
TARDE 
13:30- Recepção na sede do força jovem com a exposição (bairro cidade do Sol); 
15h - Oficinas culturais: dança e música; 
17h - encerramento das atividades. 

Dia 10 de Agosto de 2015 
MANHà
8h - Blitz educativa; Local: Rua Assis chateaubriand ao lado da praça de eventos; 
11:00 h - ENCERRAMENTO 
Dia 11 de agosto de 2015 
8:30h - Gincana temática; Local: Comunidade do Juriti; 
11:15h - encerramento. 
Dia 13 de Agosto de 2015 

TARDE: ENCERRAMENTO LOCAL: IFRN CAMPUS NOVA CRUZ/RN 

13:30h - Recepção; 
14:15h - início do evento (formação da mesa e discursos); 
14:40h - Palestra: "água é saúde"; 
15:10h - Apresentações culturais ( Semear, IFRN e Força jovem); 
16:15h - exibição do curta metragem e entrega do Jornal "força jovem" (produzidos pelos usuários); 16:30h - leitura do poema e entrega de certificados para os usuários do força jovem e alunos do IFRN; 16:45h - Leitura do poema e Encerramento.