COMISSÃO INTERSETORIAL SELO UNICEF 2013/2016

COMISSÃO INTERSETORIAL SELO UNICEF 2013/2016

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Bebê mais feliz do mundo é uma menina prematura de 5 dias

Bebê mais feliz do mundo
Por Jackson Rubens
Bebê mais feliz do mundo é o título dado a uma menina prematura que tão logo completou cinco dias de vida espalhou um sorriso irradiante para todos os confins do planeta e das galáxias.
Ela agora é motivo de inspiração para os pais de bebês recém-nascidos prematuros, em todos os lugares do mundo, graças a sua foto sorrindo que já se tornou viral na internet.
Apesar das limitações pelas quais passam os bebês prematuros, a menina surpreendeu os pais amorosos David e Lauren Vinje, quando deu um sorriso largo de “orelha a orelha”. E o melhor é que ele conseguiu fotografar imediatamente, capturando aquele momento especial.

Gravidez complicada

A gravidez de Lauren Vinje foi fácil até às 28 semanas. Depois disso, ela começou a apresentar sinais de pré-eclâmpsia, uma complicação da gravidez caracterizada por pressão elevada.
No dia 25 de novembro de 2014, o médico de Lauren Vinje informou que os batimentos cardíacos do bebê estavam caindo e era preciso antecipar a data do parto.
A menina prematura, denominada Freya, nasceu no dia de Ação de Graças em 2014, com apenas 1,7 kg, bem abaixo do peso médio de bebês recém-nascidos, que varia entre 2.5 kg e 5 kg.
Em uma entrevista à ABC News, o pai de Freya David Vinje comentou: “Como Lauren havia dito, quando você está passando por isso, você não sabe o que esperar, porque é o seu primeiro filho que vai nascer. Eu acho que isso que aconteceu serve de exemplo para outros pais que estão passando por situação semelhante. Assim eles ficam sabendo que não só eles passam por isso, que outros bebês recém-nascidos prematuros estão nascendo em outros lugares”.
Freya, o bebê mais feliz do mundo, é próspera e vai comemorar o seu segundo aniversário no próximo mês.
“Honestamente, ela é a melhor coisa que nos aconteceu”, disse Lauren Vinje. “Vamos para a loja e ela é a menina mais amigável. Ela diz oi para todo mundo. Ela é tão divertida. Ela é tão feliz. Essa imagem dela com apenas 5 dias de idade, mostra que ela tem personalidade. Se você olhar para ela agora, verá que ela a mesma menina feliz dessa foto”.
Fonte: O Brasileirinho

EM 2009: Criança 11 anos dá à luz vestida de noiva

Kordeza e sua filha Violeta nascida quando ela estava vestida de noiva ( Foto: NIS Barcroft Pacific / Reprodução).
Por Jackson Rubens
Vejam só que situação inesperada! Uma menina estava casando aos 11 anos de idade o que não é normal e mais ainda, dentro da igreja, começou a sentir as dores de parto.
A estudante Kondeza Zhelyazkova, de Silven, Bulgária, engravidou do seu namorado na adolescência, duas semanas depois de seu 11 º aniversário.

 
Ainda estava vestida de noiva e com a tiara, quando chegou ao hospital e deu à luz a Violeta
Kordeza estava ao lado de seu marido Jeliazko Dimitrov, que tem 19 anos, quando disse ao jornal britânico News of The World: “Eu não vou brincar com os brinquedos. Eu tenho um brinquedo novo agora”.
E acrescentou:
“Ela é tão bonita e eu a amo. Quero ver Violeta crescendo. Eu não vou voltar para a escola. Eu sou uma mãe agora.”
Ela conheceu o rapaz no pátio da escola e pouco tempo após estava grávida:
“Eu não tive aulas de educação sexual e não sabia como engravidar. Eu nunca tinha tido um namorado e nunca tinha ouvido falar de preservativos. Não sabia que estava grávida, pensava que era porque estava comendo hambúrgueres demais. Minha vó é quem estranhou e me falou sobre gravidez”.
O casal teve um casamento tradicional em Roma. Infelizmente Jeliazko vai enfrentar até seis anos de prisão, por ter mantido relações sexuais com uma menor.
Ele disse que está com muito medo, pois queria muito cuidar de seu filho e sua esposa. Em vez disso vai para a cadeia.
“Cometi um erro, mas não vou pedir desculpas. Este erro me trouxe a Linda Violeta” – disse.
Fonte: O Brasileirinho 

EM 2010 Criança fica 8 horas por dia tomando banho de luz azul para não morrer

Fico admirado com a quantidade de doenças que existem no mundo e suas características estranhas, como a de uma criança de oito anos que mora em um distante vilarejo na Austrália. Desde que o menino nasceu, ele precisa ficar 10 horas por dia embaixo de luzes azuis para continuar vivo.
A criança se chama Maximus Mcgrath Daniels, de Thursday Island. Ele teve a infelicidade de nascer com a Síndrome de Crigler-Najjar tipo 1, uma doença genética rara que danifica o fígado. Algo tão surrealista quanto o que acontece com outra criança que os pais tem de fazer de tudo para ela não chorar, pois se chorar morre.
Segundo notícia da BBC / Giovana Vitola, o menino vai mudar de cidade nesta sexta-feira para tentar fazer um transplante de fígado:
A síndrome é caracterizada pela deficiência na produção de uma enzima que controla a presença da bilirrubina, um pigmento produzido pelo fígado, no sangue e nos tecidos.
Altos níveis de bilirrubina no sangue podem provocar danos no cérebro e músculos e até a morte. Entre os sintomas da síndrome está a coloração amarelada da pele e dos olhos.
Para controlar os efeitos da síndrome, Maximus tem que fazer tratamento intensivo com luzes, ou fototerapia, que mantém os níveis de bilirrubina sob controle.
A fototerapia passa a ser menos efetiva após os quatro anos de idade, quando a pele começa a se tornar mais grossa, bloqueando as luzes. No caso de Maximus, o tratamento já começou a não ter mais o mesmo efeito.
Para tentar encontrar uma solução definitiva para o problema, a família se muda nesta sexta-feira para Brisbane, a cidade de Brisbane, a 3.500 km da sua cidade natal, onde Maximus será submetido a um transplante de fígado.
A fila para o transplante, no entanto pode ultrapassar um ano de espera.
Maximus passa cerca de 10 horas por dia sob luzes azuis, geralmente à noite, enquanto dorme. Uma estrutura foi montada sobre sua cama, com 32 lâmpadas. A cada três meses, as luzes têm de ser trocadas, a um custo equivalente a R$ 600.
Ambos os pais tem de possuir o gene da doença para que a criança nasça com a anormalidade de Maximus. Segundo especialistas, a expectativa de vida para quem é portador da síndrome Crigler-Najjar tipo 1 é de 30 anos.
Atualmente há cerca de 300 portadores da síndrome no mundo.
Fonte: O Brasilerinho

domingo, 23 de outubro de 2016

Autoridades das Américas reunidas em Cuba debatem combate a zika, dengue e chikungunya

Autoridades de saúde de mais de 30 países concordaram sobre uma série de ações conjuntas para monitorar, diagnosticar e tratar um grupo de vírus transmitidos por mosquitos — como zika, dengue e chikungunya — durante reunião realizada esta semana em Havana e convocada pela Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) e pelo Ministério de Saúde Pública de Cuba.
“Dengue, chikungunya, febre amarela e zika, com suas lamentáveis complicações como microcefalia e seus impactos sociais e econômicos, afetam principalmente as populações mais vulneráveis de nossa região”, afirmou Carissa Etienne, diretora da OPAS/OMS, ao abrir a reunião concluída na sexta-feira (21).
“A incidência desses vírus sobrecarrega os sistemas de saúde da região e constitui um desafio que devemos abordar de forma integrada, juntando recursos e compartilhando as experiências e boas práticas que cada país tem desenvolvido para enfrentar essas doenças”, acrescentou.
Fonte: Robson Pires

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

CEDECA Casa Renascer promove minicurso sobre a Metodologia da Autoproteção

Minicurso sobre a metodologia da autoproteção ocorre nos dias 19 e 20.
Na próxima quarta (19) e quinta-feira (20), o CEDECA Casa Renascer realiza um minicurso na XXII edição da Semana de Ciência, Tecnologia e Cultura da UFRN (CIENTEC). O minicurso propõe apresentar o desenvolvimento da metodologia da autoproteção, assim como suas experiências e resultados.
A metodologia da autoproteção consiste em formar crianças para a prevenção de violências sexuais, a partir de oficinas, sendo abordadas questões relacionadas à sexualidade, ao desenvolvimento infantil, aos cuidados, relações de confiança com adultos de referência e outros temas transversais.
Dessa forma instrumentaliza-se profissionais das mais diversas áreas (como educação, psicologia e assistência social) para atuarem como multiplicadores na prevenção da violência sexual. Com isso eles passam a replicar a metodologia às crianças em seus espaços de atuação.

Com horário previsto para iniciar a partir das 18 horas nos dois dias, e ocorrer na sala 13 do Departamento de Artes (DEART), o minicurso é destinado principalmente a estudantes e profissionais da educação, serviço social, de psicologia e áreas afins. As inscrições podem ser realizadas via SigEventos. 

Confira a notícia em: https://goo.gl/LYDzZV

Fonte: Casa Renascer - CEDECA

domingo, 16 de outubro de 2016

PEC da morte é a ponte para o abismo

A aprovação da PEC 241/16, proposta pelo governo golpista para “reequilibrar” as contas públicas, foi aprovada na noite de 10 de outubro na Câmara dos Deputados.
O placar de 366 a 111 é bem próximo ao da votação da abertura do impeachment da presidenta Dilma, na própria Câmara, o que demonstra que os golpistas continuam bastante unidos na agenda de desmonte do estado brasileiro.
A análise da CNTE sobre a PEC 241 (ver aqui) aponta as razões do governo golpista para a aprovação de um regime fiscal inacreditavelmente válido para os próximos 20 anos, podendo ser mudado a partir do 10º ano de vigência.
O principal motivo refere-se à recomposição do pagamento da dívida. Para esse governo, é preciso dar prioridade a rentistas da dívida por meio de mais superávit primário e menos gastos sociais.
O governo Dilma errou ao não realizar a auditoria da dívida. Além de conferir transparência sobre o saldo devedor e sobre sua composição, a medida poderia ter legitimado socialmente uma política de pagamento da verdadeira dívida, sem comprometer o futuro de gerações com cortes nos investimentos sociais, sobretudo em educação e saúde.
O fato de a PEC 241 ter prorrogado a suspensão das receitas de impostos vinculadas à educação e à saúde para 2018, não melhora o cenário de investimento futuro nestas duas áreas, que continuarão refém do limite inflacionário, que servirá de teto e nunca de piso para os investimentos sociais.
Com a nova política fiscal, as metas do Plano Estadual de Educação, em especial as que preveem expansão das matrículas nos níveis básico e superior, o aumento do investimento per capita por aluno (CAQi e CAQ) e a valorização dos profissionais da educação, com piso e carreira dignos para professores e funcionários de escola, não sairão do papel.
Lembremos que não é só a PEC 241 que está aí para retirar direitos e para comprometer os investimentos sociais. Na semana passada a Câmara já havia aprovado o PL 4.567, do senador José Serra, que privatiza o pré-sal e reduz os investimentos das receitas do petróleo em educação e saúde. E a próxima pauta bomba será a reforma da previdência, que já se anuncia tão destruidora de direitos como a PEC 241.
Dias tenebrosos ainda estão por vir!
Fonte: CNTE

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

" A LUTA CONTINUA": Prevenção e combate ao Aedes aegypti

O Brasil está em estado de alerta após um aumento expressivo dos casos de microcefalia em recém-nascidos, registrados principalmente na Região Nordeste do País.

O Ministério da Saúde confirma a relação entre os casos de microcefalia e o vírus zika, embora ainda não se saiba exatamente como isso acontece. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), ainda são necessárias mais investigações para entender essa relação de causa e efeito, assim como a investigação de outras potenciais causas.  Entretanto, para evitar novas infecções, é necessário que se tomem medidas urgentes para prevenção de novas infecções pelo vírus zika, que é transmitido pelo mesmo mosquito que transmite os vírus da dengue e chikungunya, o Aedes aegyptiA forma mais eficaz de prevenção é o combate ao mosquito Aedes aegypti. Por isso, é importante que todos conheçam os riscos e saibam o que é preciso fazer para não deixar o mosquito nascer.

O UNICEF está atuando em parceria com o Ministério da Saúde na mobilização da população para a erradicação do Aedes aegypti. Assim, as informações eficazes e precisas para o combate do mosquito e sobre como se prevenir podem chegar mais rápido a todas as regiões do País.
Por meio das iniciativas Selo UNICEF Município Aprovado e Plataforma dos Centros Urbanos, o UNICEF espera alcançar muitos dos mais de 1.700 municípios brasileiros em que atua diretamente na Amazônia e no Semiárido e nas áreas mais vulneráveis de oito capitais brasileiras.





   
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Combate ao mosquito
A forma mais eficaz de prevenção é o combate ao mosquito Aedes aegypti.
[Clique na imagem para ampliá-la]

Seguem algumas ações que a população deve tomar, pelo menos uma vez por semana:
  • Verificar se a caixa d’água está bem tampada.
  • Deixar as lixeiras bem tampadas.
  • Colocar areia nos pratos de plantas.
  • Recolher e acondicionar o lixo do quintal.
  • Limpar as calhas.
  • Cobrir piscinas.
  • Tapar os ralos e baixar as tampas dos vasos sanitários.
  • Limpar a bandeja externa da geladeira.
  • Limpar e guardar as vasilhas dos bichos de estimação.Limpar a bandeja coletora de água do ar-condicionado.
  • Cobrir bem a cisterna.
  • Cobrir bem todos os reservatórios de água.
A limpeza não se restringe só às residências. É importante ficar atento a possíveis focos de água parada na escola, no trabalho e em outros locais frequentados diariamente.
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Prevenção das doenças e cuidados com a família
Para reforçar a prevenção, algumas medidas podem ser tomadas no cuidado pessoal e com a família:
  • Utilize repelente.
  • Cubra a maior parte do corpo com roupas claras quando possível.
  • Coloque telas em janelas e portas.
  • O mosquito possui hábitos diurnos, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer. Por isso, é importante reforçar a atenção nesse período. Mas atenção: o mosquito é oportunista e pode picar à noite também.
Cuidados com crianças de até 2 anos:

  • Proteja o ambiente com telas em janelas e portas, e procure manter o bebê com uso contínuo de roupas que cubram a maior parte do corpo, como calças e blusas de mangas compridas.
  • Mantenha o bebê em locais com telas de proteção, mosquiteiros ou outras barreiras disponíveis.
  • A amamentação é indicada até o 2º ano de vida ou mais, devendo ser exclusiva nos primeiros 6 meses.
  • Caso observe manchas vermelhas na pele, olhos avermelhados ou febre, procure um serviço de saúde.
  • Mantenha a vacinação em dia, de acordo com o calendário vacinal da Caderneta da Criança.
Outras possíveis formas de transmissão

É reconhecida a relação direta do mosquito Aedes aegypti na transmissão do zika. Porém, existem poucas provas a respeito de outras vias de transmissão.

– Sangue: tecnicamente, o vírus zika também pode ser transmitido por meio do sangue. Por isso, devem ser mantidas todas as precauções já estabelecidas para doação e transfusão de sangue.
– Mãe-filho: também não há muitas provas de transmissão do zika de mãe para filho durante a gravidez e durante o nascimento. Pesquisas estão sendo feitas a respeito desse tipo de transmissão para compreender melhor o modo que o vírus afeta os bebês.
– Transmissão sexual: alguns estudos já indicam a possível presença do vírus zika no sêmen humano, mas ainda é necessário obter mais evidências para confirmar se o contato sexual é um meio de transmissão do zika. Enquanto as dúvidas permanecem, a prevenção continua sendo a melhor medida para se proteger do zika e também de outras doenças.
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Gestantes
Enquanto faltam respostas precisas sobre o efeito do vírus zika na saúde das gestantes e de seus bebês, a precaução é fundamental.
Repelentes

Grávidas podem e devem utilizar repelentes, desde que aprovados para utilização durante a gravidez. É sempre importante ter a recomendação médica para a escolha do repelente mais seguro.

Viagens
É recomendável que gestantes evitem viagens a zonas com maior concentração do mosquito Aedes aegypti. Se a viagem for imprescindível, elas devem conversar com seus médicos e seguir rigorosamente as recomendações de prevenção e cuidados com a família durante a viagem.

Engravidar
A decisão de engravidar – e a definição do momento certo – é pessoal. É fundamental que grávidas não sejam estigmatizadas e tenham acesso seguro à informação e ao apoio de que elas necessitam. O zika não deve ser pretexto para ameaçar os direitos das mulheres. No entanto, as gestantes que suspeitarem ter sido expostas ao vírus devem consultar um médico e assegurar a realização de um pré-natal de qualidade.

Amamentação
Até o momento, não há notícia de crianças infectadas pelo vírus zika por meio da amamentação. Estudos mostram que o vírus tem efeito no primeiro trimestre de gestação, e não no nascimento. É recomendável que todas as mães amamentem seus bebês exclusivamente até os 6 meses de vida, e continuem com o aleitamento materno complementar preferencialmente até 2 anos de idade.

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Crianças com microcefalia
Para as crianças que nascem com microcefalia e outros distúrbios neurológicos, a estimulação precoce é fundamental para redução do comprometimento no desenvolvimento neuropsicomotor decorrente da malformação. O período mais importante para essa estimulação vai do nascimento até os 3 anos de idade. Quanto mais cedo o bebê iniciar a estimulação, melhor. A Rede de Atenção à Saúde, em todos os Estados, está orientada a receber e notificar os casos, como também encaminhar os pacientes aos serviços especializados mais próximos. O programa de estimulação precoce inclui estímulos auditivos, visuais, motores, cognitivos e de linguagem, e é importante que as famílias participem do tratamento de cada criança.
São orientações às famílias que têm bebês com diagnóstico confirmado de microcefalia e outras deficiências:
  • Levar o bebê a uma Unidade Básica de Saúde para o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento conforme o calendário de consulta de puericultura.
  • Procurar os serviços de estimulação precoce de sua cidade ou sua região.
  • Não dar ao bebê qualquer medicamento por conta própria.
  • Caso o bebê apresente alterações ou complicações (neurológicas, motoras ou respiratórias, entre outras), o acompanhamento por diferentes especialistas pode ser necessário, a depender de cada caso, conforme recomendação médica.
Bebês com microcefalia ou qualquer outro tipo de deficiência têm os mesmos direitos que qualquer bebê, como o direito a receber atenção médica, nutrição adequada, vacinas, estimulação precoce e, futuramente, educação inclusiva. Esses direitos estão garantidos no Estatuto da Criança e do Adolescente, na Constituição Federal e na Convenção sobre os Direitos da Criança. Informações adicionais podem ser encontradas na Lei Brasileira de Inclusão, baseada na Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência.
O UNICEF concentra seus esforços em prevenir a aparição de novos casos por meio da mobilização da população para acabar com os focos do mosquito Aedes aegypti e apoiar as famílias com crianças com microcefalia no intuito de dar apoio ao desenvolvimento das crianças e à garantia dos direitos.

Histórias de vida
Já se passaram quatro meses e Ana Paula ainda não conseguiu aceitar o diagnóstico de microcefalia em Danilo. É seu quarto filho. "Não tenho tempo de fazer mais nada. Não me alimento na hora certa, não durmo na hora certa. Está pesado."

Fonte: UNICEF

UNICEF: Quase 28 milhões de crianças e adolescentes em todo o mundo deixaram suas casas por conta de conflitos

Relatório apresenta a situação de 50 milhões de crianças e adolescentes que migraram internacionalmente ou foram forçados a deixar suas casas por conta da violência
Baixe o relatório em inglês e material multimídia: http://weshare.UNICEF.org/Package/2AMZIFQP5K8
Nova Iorque, 7 de setembro de 2016 – Em todo o mundo, quase 50 milhões de crianças e adolescentes vivem fora de seu país de origem ou foram obrigados a fugir de suas casas por conta da violência. Desse total, 28 milhões tiveram que deixar suas cidades por causa de conflitos ou outras situações de violência e buscar um lugar mais seguro, seja em seu país de origem ou em terras estrangeiras.

Frequentemente traumatizados por conta da violência, essas crianças e esses adolescentes têm de enfrentar outros perigos ao longo do caminho, incluindo o de afogamento nas travessias marítimas, desnutrição e desidratação. Além disso, correm o risco de ser vítimas de tráfico, sequestro, violência sexual e até assassinato. Nos países em que passam e naqueles em que fixam residência, eles, frequentemente, são vítimas de xenofobia e discriminação.

Relatório divulgado hoje pelo UNICEF, Uprooted: The growing crisis for refugee and migrant children (Desenraizadas: Uma crise crescente para as crianças refugiadas e migrantes), apresenta novos dados que descrevem um panorama preocupante sobre a vida e a situação de milhões de crianças, adolescentes e famílias afetados por conflitos violentos e outras crises, que os obrigam a arriscar sua vida fugindo em vez de permanecer em suas cidades natais.

"As imagens chocantes de algumas crianças, tais como a do pequeno Aylan Kurdi, que apareceu em uma praia depois de se afogar no mar, ou a do rosto atônito e ensanguentado de Omran Daqneesh, sentado em uma ambulância depois de sua casa ser destruída, têm chocado o mundo", disse o diretor executivo do UNICEF, Anthony Lake. "Mas cada imagem, cada menina ou menino, representa muitos milhões mais que estão em perigo – e isso requer que a nossa comoção com esses casos específicos seja traduzida em ação para todas as crianças".
O relatório Uprooted mostra que:
  • As crianças e os adolescentes representam uma porcentagem desproporcional e crescente de todas as pessoas que procuraram refúgio fora dos seus locais de nascimento: apesar de representarem cerca de um terço da população mundial, eles são aproximadamente metade de todos os refugiados. Em 2015, cerca de 45% de todas as crianças e adolescentes refugiados sob proteção do ACNUR vieram da Síria e do Afeganistão.
  • 28 milhões de crianças e adolescentes foram expulsos de suas casas pela violência e pelo conflito dentro de seus países e através das fronteiras, incluindo 10 milhões de crianças e adolescentes refugiados; um milhão que solicitaram asilo, mas cujo status de refugiado ainda não foi determinado; e estimados 17 milhões de meninos e meninas deslocados dentro de seus próprios países – todos com uma necessidade extrema de ajuda humanitária e acesso a serviços essenciais.
  • Mais e mais crianças e adolescentes estão cruzando as fronteiras sozinhos. Em 2015, mais de 100 mil crianças e adolescentes não acompanhados pediram asilo em 78 países, o triplo de 2014. As crianças e os adolescentes desacompanhados estão mais expostos à exploração e ao abuso por contrabandistas e traficantes.
  • Em todo o mundo, cerca de 20 milhões de crianças e adolescentes migrantes deixaram suas casas por várias razões, incluindo a extrema pobreza ou a violência nas ruas. Muitos correm um risco real de abuso ou detenção porque não têm documentos, porque o seu status legal é incerto e, portanto, não há acompanhamento ou monitoramento sistemático de seu bem-estar. São as crianças e os adolescentes esquecidos pelo sistema.
De acordo com o relatório do UNICEF, a Turquia acolhe o maior número total de refugiados recentes, e muito provavelmente o maior número de crianças refugiadas no mundo. Em relação à sua população, o Líbano acolhe o maior número de refugiados por uma margem esmagadora: cerca de uma em cada cinco pessoas no Líbano é refugiada. Em comparação, há cerca de um refugiado para cada 530 pessoas no Reino Unido; e um para cada 1.200 nos Estados Unidos. Ao considerar os países que acolhem refugiados por nível de renda, no entanto, a República Democrática do Congo, a Etiópia e o Paquistão recebem a maior concentração de refugiados.

O relatório argumenta que, onde há rotas seguras e legais, a migração pode proporcionar oportunidades tanto para as crianças e os adolescentes que migram quanto para as comunidades a que eles se juntam. Uma análise do impacto da migração nos países de renda alta descobriu que os migrantes contribuíram mais com impostos e contribuições sociais do que receberam, que ocuparam vagas no mercado de trabalho tanto em postos altos quanto baixos, e contribuíram para o crescimento econômico e a inovação nos países de acolhimento.

No entanto, uma questão fundamental é que as crianças e os adolescentes que foram forçados a deixar suas casas têm acesso limitado a serviços como educação – um importante fator para muitas crianças, adolescentes e famílias que optam por migrar. Uma criança refugiada tem cinco vezes mais probabilidade de não frequentar a escola que uma criança não refugiada. Quando podem ir à escola, crianças e adolescentes migrantes e refugiados são frequentemente vítimas de discriminação, incluindo tratamento injusto e bullying.

Fora da sala de aula, obstáculos legais impedem meninas e meninos refugiados e migrantes de receber serviços iguais aos das crianças e adolescentes nativos de um país. No pior dos casos, a xenofobia pode se transformar em ataques diretos. Só na Alemanha, as autoridades registraram 850 ataques contra abrigos de refugiados em 2015.
 
"Qual é o preço que todos nós pagaremos se não formos capazes de fornecer a essa população jovem oportunidades de receber educação e desfrutar de uma infância normal? Como esses meninos e meninas serão capazes de contribuir positivamente para suas sociedades? Se nada for feito, não só o seu futuro ser arruinado, mas toda a sociedade será diminuída também", disse Lake.

O relatório identifica seis ações específicas para proteger e ajudar as crianças e os adolescentes deslocados, refugiados e migrantes:
  • Proteger crianças e adolescentes refugiados e migrantes, especialmente meninas e meninos desacompanhados, da exploração e da violência.
  • Acabar com a detenção de crianças e adolescentes que buscam o status de refugiados ou migrantes, por meio da adoção de medidas alternativas.
  • Manter as famílias unidas como a melhor forma de proteger as crianças e os adolescentes e garantir a eles status legal.
  • Garantir o acesso à educação a todas as crianças e adolescentes refugiados e migrantes e dar-lhes acesso a serviços de saúde e outros serviços de qualidade.
  • Insistir na necessidade de abordar as causas subjacentes dos movimentos em grande escala de refugiados e migrantes.
  • Promover medidas para combater a xenofobia, a discriminação e a marginalização.
Sobre o UNICEF – O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) promove os direitos e o bem-estar de cada criança em tudo o que faz. Com seus parceiros, trabalha em 190 países e territórios para transformar esse compromisso em ações concretas que beneficiem todas as crianças, em qualquer parte do mundo, concentrando especialmente seus esforços para chegar às crianças mais vulneráveis e excluídas.

Acompanhe nossas ações no FacebookTwitterInstagram e Youtube.
Mais informações
Assessoria de Comunicação do UNICEF
Pedro Ivo Alcantara
Telefones: (61) 3035 1947 ou 98166 1636

Proteja Brasil! Denuncie casos de violência contra crianças e adolescentes!

Proteja Brasil é um aplicativo gratuito que permite a toda pessoa se engajar na proteção de crianças e adolescentes. É possível fazer denúncias direto pelo aplicativo, localizar os órgãos de proteção nas principais capitais e ainda se informar sobre as diferentes violações.
As denúncias são encaminhadas diretamente para o Disque 100, serviço de atendimento do governo federal. O aplicativo também recebe denúncias de locais sem acessibilidade, de crimes na internet e de violações relacionadas a outras populações em situação vulnerável..
Você precisa seguir apenas três passos
Passo 1
Faça o download do app compatível com o seu celular (na Apple Store ou Google Play).

Passo 2
Permita que o aplicativo acesse a sua localização.

Passo 3
Escolha uma das opções: ligar para o Disque 100, denunciar local sem acessibilidade, denunciar violação ocorrida na internet ou denunciar violação ocorrida fora da internet (nas ruas, instituições, famílias e comunidades). Preencha os formulários e finalize a denúncia.

Se preferir fazer a denúncia pessoalmente, localize no mapa os órgãos de proteção mais próximos.
No menu principal, encontre informações sobre os diferentes tipos de violação e entre em contato com o Proteja Brasil.

Saiba mais em www.protejabrasil.com.br.

Fonte: Selo UNICEF

Eleições 2016: UNICEF pede prioridade às crianças e aos adolescentes

Com a Agenda pela Infância no Município, UNICEF propõe cinco compromissos para reduzir desigualdades e garantir os direitos de cada criança e adolescente em 5.568 municípios brasileiros


Brasília, 21 de setembro de 2016 – Com as eleições se aproximando, é fundamental que candidatos e candidatas às prefeituras e câmara de vereadores priorizem a infância nas políticas públicas locais. Para tanto, o UNICEF apresenta a Agenda pela Infância no Município 2017-2020. Trata-se de um convite à sociedade e aos futuros gestores e gestoras para que assumam cinco compromissos capazes de garantir os direitos de cada criança e adolescente nos 5.568 municípios brasileiros onde haverá eleições neste ano.

A Agenda pela Infância no Município apresenta os principais desafios do País com relação à infância e à adolescência e aponta estratégias para solucioná-los ou minimizá-los em nível local. Cabe ao município, entre outras ações, investir em políticas públicas que reduzam a mortalidade infantil e a exclusão escolar em especial meninos negros nas periferias das grandes cidades. É responsabilidade dele, também, garantir o acesso das crianças à educação infantil e ao ensino fundamental inclusivos e de qualidade. Precisa estar na pauta, ainda, o acesso à justiça e aos serviços públicos de saúde, especialmente no que diz respeito à atenção especializada de adolescentes e jovens na testagem e no tratamento do HIV e DST.

Todos estes temas estão reunidos nos cinco compromissos dessa Agenda pela Infância:
  1. Eliminar as mortes evitáveis de crianças menores de 1 ano de idade e reduzir a mortalidade infantil com atenção especial para as crianças indígenas.
  2. Garantir que cada criança tenha acesso à educação infantil e ao ensino fundamental públicos, inclusivos e de qualidade.
  3. Contribuir com políticas de prevenção para reduzir as altas taxas de homicídio de crianças e adolescentes.
  4. Garantir o acesso à justiça para todas as crianças e todos os adolescentes.
  5. Garantir a atenção humanizada e especializada para adolescentes e jovens nas unidades de saúde, com ênfase na prevenção, na testagem e no tratamento do HIV e de outras DST.
Dentro do documento, encontra-se um detalhamento de cada compromisso. O texto traz a situação atual do País para os cinco temas, qual a responsabilidade do município e que ações precisam ser realizadas. Com esses dados em mãos, futuros gestores e gestoras e toda a sociedade podem focar esforços na garantia dos direitos de meninas e meninos brasileiros, priorizando ações que fazem a diferença na vida deles.

Para o UNICEF, União, Estados, municípios e a sociedade civil têm de se unir para erradicar as desigualdades dentro dos municípios, com foco no enfrentamento das violações que atingem os grupos mais vulneráveis. “A construção de cidades sustentáveis e justas só será possível se crianças e adolescentes estiverem no coração da agenda política local, regional e nacional. Nestas eleições municipais, os brasileiros – candidatos e eleitores – terão a oportunidade histórica de construir um futuro melhor para todos”, diz Gary Stahl, representante do UNICEF no Brasil.

Sobre o UNICEF – O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) promove os direitos e o bem-estar de cada criança em tudo o que faz. Com seus parceiros, trabalha em 190 países e territórios para transformar esse compromisso em ações concretas que beneficiem todas as crianças, em qualquer parte do mundo, concentrando especialmente seus esforços para chegar às crianças mais vulneráveis e excluídas.

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Mais informações
Assessoria de Comunicação do UNICEF
Pedro Ivo Alcantara
Telefones: (61) 3035 1947 ou 98166 1636
Elisa Meirelles Reis
Telefone: (61) 3035 1979